Ideologia de Gênero será tema na Audiência Pública desta terça-feira, 2 de junho, às 12 horas, na Câmara de São Paulo. Compareça para protestar contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano de Educação da Cidade de São Paulo.
Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.
Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.
Quinta-Feira, 8 de Janeiro de 2009
Não temos rei, a não ser César!
Pe. Thomas Euteneuer (*)
Agora que as eleições terminaram, já podemos separar os católicos verdadeiros daqueles que apenas se dizem católicos. Os que estão perplexos com o resultado das eleições, podem estar certos de que estão em boa companhia, junto com os santos.
Mas os que assinalaram seu voto na opção que em última análise representa o sangue dos abortados, e tomaram a decisão de ficar com a cultura da morte, necessitam fazer um sério exame de consciência. Vejamos agora o que fizemos para nos mesmos.
Os Estados Unidos fizeram a escolha de seu líder máximo, que não foi boa. Na realidade, foi um dos golpes mais devastadores contra a civilização cristã em toda a história americana, e não estou usando linguagem figurada.
Madre Teresa de Calcutá disse uma vez que "a nação que mata seus filhos não tem futuro". Do mesmo modo, o padre Benedict Groeschel comentou recentemente que entramos no "começo do crepúsculo" de nosso país. São palavras terríveis, mas que descrevem a realidade da eleição do mais extremado candidato pró-aborto, que infelizmente os norte-americanos elegeram para ocupar o mais alto cargo público da nação.
Mas isso já aconteceu no passado. Quando o profeta Samuel se queixou de que o povo hebreu estava pedindo um rei, o Senhor lhe respondeu que eles não estavam rejeitando o profeta, mas o próprio Deus, sua soberania e autoridade sobre eles (1 Sam. 8). Mais de mil anos depois, o mesmo povo rejeitou seu Deus mais uma vez, quando, diante de Pilatos, gritou "Não temos rei, a não ser César!"
No fundo, agora novamente escolhemos Barrabás, em vez de Cristo. E escolhas tem consequências. As consequências dessa eleição ficarão impressas na consciência da nação por muitos anos. E uma delas é que, ao eleger abortistas radicais para nos governar, tanto na Presidência quanto no Congresso, perdemos a benção prometida no Salmo 41:1-4:
"Bem-aventurado é aquele que da atenção ao necessitado e ao pobre para os socorrer; o Senhor o salvará no dia mau. O Senhor o guardará, e lhe conservará a vida; e o fará feliz aqui na terra, e não o entregará ao desejo de seus inimigos. O Senhor lhe dará auxílio no leito da dor; na sua enfermidade, alivia-lo-á de todo o incômodo".
É difícil para os norte-americanos imaginarem que uma terra tao abençoada possa ser privada de tal benção. Entretanto, fizemos nossa cama e devemos deitar-nos nela.
Isto não aconteceu sem antes ter havido sérios e prolongados avisos sobre a institucionalização do mal. Não podemos dizer que não fomos alertados.
Quando a persuasão moral sobre a matança de inocentes não funcionou, a ciência e a razão foram nossas testemunhas. Quando a ciência foi ignorada e depois cooptada para as obras da morte, a AIDS e as doenças venéreas vieram despertar as consciências das pessoas. Mas não obtiveram grande resultado.
Deus teve então, nos últimos dez anos, que permitir o ataque violento do terrorismo, furacões, tornados, enchentes, incêndios florestais, terremotos e tsunamis. Ele certamente pensou que iríamos nos dar conta da cruel realidade da Cultura da Morte, e que nos arrependeríamos.
Como isso não aconteceu, Ele nos atingiu no ponto mais sensível do corpo humano: nosso bolso. Ele pensou que o enorme aumento dos preços da gasolina e a recente crise financeira certamente trariam o resultado desejado.
Mas, aparentemente, isso não funcionou tampouco, porque nosso povo com dureza de coração recusou ser dissuadido de sua luxúria pelo aborto, e elegeu todos aqueles que servirão a essa agenda malsã nos próximos anos.
Devemos cair de joelhos e nos arrepender do fundo dos nossos corações, pela praga que acabamos de trazer para o nosso querido país.
Ao mesmo tempo, meus amigos, apesar desse panorama sombrio, é hora de agradecermos a Deus Nosso Senhor pelos dons da vida, do amor e da família, que temos recebido. E também hora de nos engajarmos com seriedade em obras para resgatar nossa cultura. Então, eventualmente, os políticos acompanharão o crescimento de uma nova cultura pró-vida, a partir das sementes que hoje estamos plantando.
(*) Padre Thomas Euteneuer é presidente da Human Life International.
(Tradução de Raymond de Souza, da "Vida Humana Internacional")
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