Newsletter

Seu e-mail:


Fornecido por FeedBurner

Atualidades

Urgente: Audiência Pública sobre a Ideologia de Gênero na Câmara de São Paulo

Ideologia de Gênero será tema na Audiência Pública desta terça-feira, 2 de junho, às 12 horas, na Câmara de São Paulo. Compareça para protestar contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano de Educação da Cidade de São Paulo.


Abortos diminuem e ocasiona o fechamento de 70% de clínicas da morte nos EUA

Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.


Novelas: a “educação” de sua família feita por uma rede de televisão

Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.


Artigos


Domingo, 11 de Janeiro de 2009

A cultura católica na América e a eleição de Barack Obama

Pe. Thomas Euteneuer (*)

Seja o primeiro a comentar este artigo

Catecismo Contra o Aborto

Porque devo defender a vida humana
14x21 – 80 páginas

Livro completo para todos os que querem defender o Sagrado Direito de Nascer!

Livro acessível, que todos os brasileiros podem adquirir, e todos os brasileiros devem ler!

É impossível continuar falando, por mais algum tempo, de uma “cultura católica” nos Estados Unidos. Um segmento inteiro da população que se autodenomina “católico” não se sente vinculado a nenhum padrão de ortodoxia ou de sanidade católica.

De fato, é impossível falar de uma cultura católica na maioria das paróquias!

Em uma recente reunião das pastorais numa grande paróquia católica do sul da Flórida, um representante da pastoral do “Respeito à Vida” apresentou seu material pró-vida perto da mesa da pastoral da “Justiça Social” da mesma paróquia. A única coisa em comum entre as duas pastorais era que compartilhavam o mesmo espaço. Suas visões do mundo não poderiam ser mais separadas, mas ambas se autodenominavam católicas.

De fato, o pessoal da “justiça social” estava realmente radiante com a eleição de seu novo messias, Barack Obama. Muitos deles estavam falando de seus planos de assistirem à tomada de posse presidencial, mas estavam desconhecendo totalmente que haveria cem mil pessoas em uma marcha no Capitólio dois dias depois, em defesa do direito à vida dos nascituros, os quais ele tinham justamente destinado à irrelevância quando elegeram Obama para o mais alto posto no governo da nação.

Um deles chegou até a manifestar surpresa diante da previsão da entrada em vigor da “Lei do Direito de Escolha” abortista, quando confrontado com o desagradável fato de que seu ‘messias’ foi um patrocinador desse projeto de lei na última legislatura do Congresso. Como era de esperar, de modo imperturbável recusou-se a permitir que a verdade tivesse qualquer efeito sobre a sua euforia. Sua opinião já estava formada, e ele não permitiria a si mesmo ficar confuso diante da evidência dos fatos.

Não é preciso dizer, o católico praticante e de boa doutrina, o convicto pró-vida, este não comparecerá à comemoração da posse de Obama.

Como podem esses dois grupos estar colocados lado a lado no mesmo recinto, e apresentarem suas atividades no mesmo espaço dentro da mesma paróquia católica?

Simplesmente porque a contradição há anos tem sido tolerada por aqueles que estão no governo de nossa Igreja. Nesta última eleição nenhum dos dois grupos recebeu qualquer orientação a respeito de como votar segundo os princípios católicos, porque, como de costume, houve silêncio nos púlpitos sobre essa matéria.

A absoluta omissão de nossos líderes eclesiásticos para definir para nós o que a qualidade de membro da Igreja significa – e, portanto, para agir em conseqüência – conduziu à degradação da cultura católica e à perda do significado de coisas que são sagradas.

Quando Cristo e Belial são considerados parceiros equivalentes no santuário, então nada nele significa mais nada, e nenhum critério significativo distingue o verdadeiro católico de um falso.

A degradação da cultura católica se deve – em larga medida, mas não exclusivamente – à culpa do clero. Por quatro décadas na Igreja católica norte-americana nós temos visto:

– Abusos litúrgicos numa corrida desenfreada, favorecidos por aqueles que estão no governo de nossa Igreja;

– Duas ou três gerações de católicos de esquerda não catequizados ou ensinados de modo precário, educados como protestantes e não como católicos;

– Abusos sexuais tolerados e não denunciados pela hierarquia católica;

– Cegueira em relação aos herejes e dissidentes da alta política ;

– Ataques sistemáticos ao magistério sagrado que virtualmente não receberam resposta de nossos pastores. E se não fosse pelas Respostas Católicas (Catholic Answers), EWTN (maior canal de TV católica nos EUA) e pela Liga Católica (Catholic League), nós não teríamos sequer uma defesa.

– A derrota de nossas instituições católicas de ensino superior diante do ataque do “politicamente correto”; e a lista continua...

Diante disto, ficaríamos surpresos se 54% dos católicos votassem em Barack?

Dificilmente.

A batalha pela cultura católica começa conosco mesmo, e não há ocasião mais propícia do que a atual, para vestir a armadura da guerra espiritual.

Ou nós acreditamos e praticamos o que a Igreja ensina, ou vivemos como parte da igreja das trevas, falsamente fazendo uso do nome de católico para o seu benefício, sem ao mesmo tempo carregar as cruzes que isto requer.

Há, entretanto, uma grande esperança para o futuro, porque a batalha já começou: novos colégios católicos estão nascendo para substituir as velhas e decrépitas escolas de heresia, novas ordens religiosas com abundantes vocações e boa doutrina têm surgido, escolas nos lares e fortes movimentos leigos agora são abundantes.

Só quando nós recuperarmos nossa amada Igreja das mãos dos falsos católicos e clérigos, nossa Igreja estará pronta para levantar-se e repreender os ventos tempestuosos do paganismo que estão soprando mais rápido do que nós queremos admitir. Este projeto, entretanto, não se realiza sem um custo.

O custo de ser um verdadeiro fiel será, sem dúvida, muito mais alto do que foi antes em nossa vida. Começando agora, até a próxima geração, nós como católicos mostraremos ao mundo não apenas no quê acreditamos, mas mostraremos que estamos dispostos a sacrificar nossas vidas como testemunhas da verdade.

(*) Padre Thomas Euteneuer é presidente da Human Life International.

(Tradução de Raymond de Souza, da "Vida Humana Internacional")



Receba as atualizações deste site em seu e-mail

Comentários (0) | Fazer comentário

Ainda não há comentários a este artigo.

Novo comentário:

Nome:
E-mail: (O e-mail não será publicado)

Comentário:

Você pode usar algumas tags HTML, como <b>, <i>, <a>

Outros artigos

Abortos diminuem e ocasiona o fechamento de 70% de clínicas da morte nos EUA

Novelas: a “educação” de sua família feita por uma rede de televisão

40ª MARCHA CONTRA O ABORTO — em Washington mais de 500 mil participantes!

Jovem mãe italiana morreu de câncer para dar a luz o filho

Nota de pesar pelo passamento de Dom Bergonzini

Vídeo: proteste contra o novo Código Penal. Diga NÃO à cultura da morte

Outras Notícias

Anápolis votará supressão do aborto em sua Lei Orgânica

Novo Código Penal ameaça favorecer a causa abortista

Projeto de Lei no Uruguai visa liberar aborto em casos de deformações e síndrome de Down

Médicos contra o aborto na Argentina

La Nación pressiona Cristina Kirchner para se manifestar contra o aborto

Juíza alerta para a crise de autoridade na família