Ideologia de Gênero será tema na Audiência Pública desta terça-feira, 2 de junho, às 12 horas, na Câmara de São Paulo. Compareça para protestar contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano de Educação da Cidade de São Paulo.
Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.
Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.
Quinta-Feira, 19 de Julho de 2007
A Internacional do aborto: imensa máquina para impor o genocídio de nascituros ao mundo inteiro
Alfredo MacHale
Para os abortistas, é indispensável afastar o problema moral
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Também no Brasil... |
Mónica Roa acrescentou que é preciso mostrar o aborto como mero “problema de saúde pública”, de “direitos humanos” e de “eqüidade de gênero”; e as mulheres como vítimas, apresentando “um caso de alto impacto” sentimental para mover a opinião pública.
Nessa situação, se algum católico notório esgrimisse razões religiosas ou morais para recusar a medida, por esta significar a morte de bebês, as promotoras deviam dizer que o modo de resolver esse aspecto da questão seria uma polêmica entre católicos anti-abortistas e católicos abortistas (!), como as assim chamadas “Católicas pelo Direito de Decidir”.
Entretanto, esse grupo é minúsculo e insignificante. Sua notoriedade provém tão-só da incoerência e extravagância do nome. Já mostramos acima as inescrupulosas táticas que ele aplica, e que é uma farsa ele auto-intitular-se católico, pois nada tem de católico. Não só por ser abortista, mas também porque muitas de suas dirigentes se afastaram da Religião ou nunca a tiveram. É conduzido por uma ex-freira, hoje abortista confessa e agitadora internacional a favor do aborto sem restrições.
A opinião pública, contudo, não sabe disso. Julga que esse grupo representa um setor dentro da Igreja, e que cumpre dialogar com ele, pois é um efeito do desacordo interno entre católicos. Para se entender ainda melhor o que é esse grupo, veja-se a seguinte notícia a respeito de sua ligação com o movimento homossexual: “Um dos destaques [na parada homossexual] será a participação de um grupo de católicas. Formada basicamente por lésbicas, a ONG ‘Católicas Pelo Direito de Decidir’ estará em três trios elétricos. ‘Nossa intenção é desconstruir o discurso fundamentalista de alguns religiosos’, afirmou a presidente do grupo, Valéria Melk” (“O Estado de S. Paulo”, 6-6-07).
A polêmica entre católicos não chega, pois, a ter importância alguma para a aceitação ou recusa do aborto, e às vezes nem sequer se realiza. Contudo, essa manobra permite criar obstáculos à intervenção da Igreja no debate, e assim favorecer os abortistas.
Por falta de esclarecimento, a tática surtiu efeito. Muitos anti-abortistas, inclusive o próprio presidente Lula, terminaram repetindo mecânica e ingenuamente o disparate de qualificar o aborto como mero “problema de saúde pública”. E prescindindo das considerações morais que, no entanto, são compartilhadas pela imensa maioria da população brasileira.
No caso da Colômbia, o episcopado teve uma reação de aparente desconcerto: alguns prelados reagiram energicamente, mas foram desautorados por colegas que não queriam polêmica; outros falaram de excomunhão para os abortistas, mas nenhum deles chegou a formulá-la; outros ainda convocaram manifestações improvisadas, que resultaram em fracasso; e a maioria ficou calada e paralisada, como se, de antemão, desse a batalha por perdida.
Assim, se em algo coincidiram entre si os pastores, foi em consentir que a polêmica se estabelecesse só no aspecto jurídico, e não no religioso e moral. Com isso perderam quase toda a força dos argumentos e muito da influência mobilizadora sobre a população católica.
Para isso colaboraram evidentemente elementos da imprensa conluiados com os mesmos ativistas. Cada vez que tratavam do tema, apresentavam dois lados: um organizado e frontal, a favor do aborto; outro desorientado e omisso, que simplesmente pedia que o aborto fosse recusado, mas omitindo os argumentos mais fortes e decisivos, que são os de conteúdo moral.
Rotação lamentável na moralidade pública
É verdade que a lei de aborto aprovada na Colômbia refere-se a uns poucos casos concretos: gravidez decorrente de violação, malformação do feto e risco de vida para a mãe. Mas os que apresentaram o pedido, já anunciaram que em breve solicitarão à mesma Corte Constitucional a aplicação de idênticos critérios para outras situações, sendo grande o risco de ser atendida.
O fato é que, em questão de semanas, as sondagens mostraram uma mudança de opinião: de profundamente contrária em relação ao aborto, passou à de resignação com a infame sentença a favor de sua implantação. Foi uma dura lição para os católicos colombianos e dos demais países do continente: nunca esquecer nem omitir as razões fundadas na fé, para a defesa da moral. Silenciar essas razões equivale a renunciar voluntariamente a uma vitória segura e sujeitar-se a uma série de derrotas nos pontos mais vitais que estão em debate.
Não obstante, se os abortistas conseguirem impingir à grande maioria dos países esse debate vesgo, que não considera as razões morais, lançarão uma nova “moral” totalmente relativista, baseada na “ideologia do gênero”, na aceitação das piores aberrações sexuais e na recusa de toda e qualquer discriminação. Exceto, é claro, em relação àqueles que ousarem opor-se a eles.
Nesse sentido, numerosos ativistas do aborto consideram sua vitória incompleta enquanto não tiverem obtido a sua implantação nas leis, e também que a opinião pública tenha aceitado como verdadeiros todos os sofismas usados para essa aprovação, renunciando totalmente a uma emenda de rumos.
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