Norma técnica do Ministério da Saúde abre as comportas para liberalização do aborto no Brasil
14/03/2005
Paulo Corrêa de Brito Filho
É preciso rejeitar com vigor recente
norma técnica do Ministério da Saúde, que torna desnecessária
a apresentação do Boletim de Ocorrência (BO) para a realização
do aborto, em caso de estupro, na rede pública de saúde.
Apesar
de posição contrária exposta contra tal norma
pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, o Ministério
da Saúde informou que manterá integralmente o texto da medida.
E a Associação Médica Brasileira, de acordo com noticiário
da mídia, recomendará a seus sócios em todo País,
que sigam essa disposição técnica. Apoiou-a também
a Secretaria Especial de Política para a Mulher.
A medida proposta pelo Ministério da Saúde vem abrir inteiramente,
na prática, as comportas para a liberalização do aborto
no Brasil, cuja população é majoritariamente católica.
Com a adoção dessa norma técnica, não apenas será transgredida
a lei positiva vigente, que exige o BO, mas sobretudo ela facilitará a
disseminação do crime do aborto, grave delito e falta moral.
Sem a necessidade do BO, muitas
mulheres, na tentativa de comprovar o estupro, poderão procurar o serviço de saúde e inventar um fictício
abuso sexual, para justificar o aborto, morte de um ser humano inocente e indefeso.
A Associação dos Fundadores, ao rejeitar tal norma técnica
tendente a favorecer a violação do quinto mandamento da Lei de
Deus – “ Não matarás” – conclama a CNBB,
os católicos de modo geral, bem como todos os que defendem a própria
Lei natural, a se unirem e repudiarem energicamente essa nova investida aos
perenes valores morais e às gloriosas tradições cristãs
do Brasil, País de maior população católica do
mundo.
Paulo
Corrêa de Brito Filho
|