Centenário da imigração japonesa


07/07/2008

Plinio Corrêa de Oliveira

Há um século chegava ao Brasil o primeiro grupo de imigrantes japoneses. No dia 18 de junho de 1908, o navio Kasato Maru aportou em Santos trazendo os primeiros 781 imigrantes, valorosos filhos do Império do Sol Nascente. Um marco na história deles, mas também na história do Brasil, pois, desde aquele dia, a história do Japão se incorporou à nossa.

Neste importante centenário, Catolicismo presta sua homenagem ao laborioso e contemplativo povo japonês, reproduzindo arguta apreciação feita pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira numa conferência em 19-2-72:

* * *

“No famoso Fujiyama (foto ao lado), toda beleza está na doçura das formas com que o monte se espraia. Tem um quê indefinido, originalíssimo, lindíssimo, não ostenta nada de pontiagudo e tem algo de contemplativo. Dir-se-ia que dentro dele há um olho que contempla o céu. Com majestade, ele domina a paisagem maravilhosa.

A natureza vegetal é completamente diferente da ocidental. As árvores parecem de vidro, geladas, uma arborização de cristal. As cerejeiras do Japão dão a impressão de serem plantas de cristal. Como também a montanha: um imenso cristal. Um pedaço de céu!

É uma verdadeira maravilha como delicadeza. Tudo é recolhidíssimo, o que é característico do japonês, que tem um chamado especial para a vida recolhida.

O panorama convida à contemplação, a ficar. E a mais alta qualidade de tudo é reter. Aquilo que nos dá vontade de ficar é de primeira classe; as coisas que dão vontade de sair são de quinta classe.

Isso reflete o povo japonês: grande combatividade, delicadeza quase lírica, capacidade de organização muito grande e espírito contemplativo enorme”.

Veja:
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