A INOCÊNCIA
No exemplo de uma confidente da Imaculada Conceição


13/05/2010

Gregorio Vivanco Lopes


Não se trata apenas de não praticar o mal, mas sobretudo de aderir fortemente à harmonia do Verdadeiro, do Bom e do Belo

I — Trechos do livro A inocência primeva e a contemplação sacral do universo no pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira

O poeta Casimiro de Abreu, em soneto célebre, exalta as saudades “da aurora de minha vida, de minha infância querida que os anos não trazem mais”. É difícil encontrar quem não sinta saudades dessa época de sua vida, uma espécie de nostalgia do nosso tempo de meninos, um tanto parecida com a de um paraíso perdido. Ninguém tem saudades dos seus 20 anos como do seu tempo de criança. Por que essas saudades?

A boa criança é movida pela sensação de que a vida dá certo, e de que vale a pena viver porque a vida é algo grande. Embora tenha sofrimentos, tudo no final tem sua explicação, e esta é verdadeira. Resulta daí aquela espécie de otimismo que caracteriza a infância. Cheia de esperança, a criança crê com facilidade no que lhe contam e é toda voltada para entregar-se, para servir, para admirar.

Criança boa não é criança boba

Criança boa nada tem a ver com criança boba. Por ser muito pura e ter muita candura, ela recusa o mal sempre que este aparece. Torna-se contestatária em relação ao mal. Não crê na descrença. Se alguém lhe diz que Deus não existe, neste a criança não crê.

No fundo, a criança tem um senso virginal de distinção entre a verdade e o erro, entre o bem e o mal. Depois este senso pode ir-se embotando ao longo da vida, perdendo o seu brilho e a sua acuidade.

O estado virginal da alma

O estado virginal da alma da criança coloca no raciocínio dela uma espécie de retidão e de certeza natural. Suas certezas primeiras se refletem, por exemplo, na candura com que abraça a mãe, quando se defronta com um perigo. Certezas não resultantes de um raciocínio lógico, que poderia ser o seguinte: Eu sou fraco; a minha mãe é mais forte do que eu; logo, preciso do apoio dela.

Trata-se de uma naturalidade ainda não reflexiva. Essa falta de reflexão não é culpável, pois a reflexão não lhe é necessária para decidir apoiar-se na mãe. Resulta isso da clareza na posse dos primeiros dados da realidade, que dispensa um exame ponderado.

O raciocínio é fluentíssimo, limpidíssimo. Tão fluente, tão límpido, que a questão do método nem se põe. É uma espécie de transparência.

Noção implícita e luminosa da existência de Deus

Quando a mãe diz que existe Deus, a criança aceita naturalmente, e intimamente se alegra ao constatar: “Ah! O tal algo que explica tudo é Deus! É verdade!”. Não precisou estudar as cinco provas da existência de Deus, expostas por Santo Tomás. Mais tarde, quando vier a tomar delas conhecimento, será como algo que já conhecia, mas que faltava apenas explicitar. A criança tem, num desdobramento da inocência, noção implícita da existência de Deus. Uma noção escachoante, tremenda, luminosa.

Quando se diz a ela que Jesus Cristo veio ao mundo, nascendo como o Menino Jesus, ela acredita no Menino Jesus. Tudo isso vai conferindo tão bem com o que está em sua mente, que não lhe ocorre perguntar, por exemplo, por que o Menino Jesus nasceu, e se há provas desse fato. Julga natural que Ele tenha nascido, tanto assim que não precisa de provas.

Tendência ao maravilhoso e o papel da lógica

Esta ordem primeira traz consigo a noção de que tal coisa é bela, é boa, e se deve fazer deste ou daquele modo. Daí a tendência da criança a ver de modo maravilhoso aquilo que vê. Ela procura ver, nas coisas concretas, em que elas conferem com a matriz que ela tem na alma. E essa matriz é para ela perfeita. Como a coisa concreta não é perfeita, a criança procura vê-la pelos seus melhores lados, por uma necessidade de espírito inteiramente lógica. O que não é perfeito, no momento não interessa a ela.

Não se trata aqui de sonho nem de um subjetivismo errôneo, mas de um operar inteiramente legítimo, lógico, existente na mentalidade infantil. Resulta disso uma espécie de felicidade paradisíaca, que vem da idéia de estar posta num paraíso inocente onde tudo parece perfeito.

Nessa primeira etapa, a perfeição parece co-idêntica com a inocência: o pai é perfeito, a mãe é perfeita, o bercinho ou a caminha são perfeitos, o brinquedo é perfeito, a florzinha que colhe no jardim é perfeita. A criança tem uma certeza e uma força de lógica que é uma das maiores jóias do espírito, o contrário do egoísmo pútrido que caracteriza o idoso desabusado.

Essa força e essa energia da lógica produzem assim um borbotão de certezas iniciais, que podem fazer com que a alma, se for fiel a isso, seja cheia de luz e dotada de certeza durante toda a vida, e também com energia e capacidade para se sentir feliz, apesar das tribulações.

O vazio contemporâneo

Este modo de ser da inocência infantil não se dá com todas as crianças exatamente como aqui descrito. No século XX fez sua entrada na História o vazio contemporâneo, que não tem feito senão agravar-se. Mas alguma coisa ainda existe.

Por causa das graças do batismo, a infância é um apogeu. Foi de crianças assim que Nosso Senhor disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o reino dos céus” (Mc 10,14). E depois afirmou que quem não fosse assim não entraria no paraíso. Ou seja, só vão para lá os que conservam a alma nesse estado primaveril e a aprimoram até o fim de seus dias. Trata-se portanto de saber se a vida do homem cresce depois até a ancianidade, de apogeu em apogeu, ou se tem “des-apogeus”...

Esta é a noção de inocência primeva, que nos enche de entusiasmo pelas coisas que de fato merecem admiração. E nos enche também de felicidade.

Caracterização da inocência

Que é a inocência? Um privilégio infantil? Um estado vedado aos adultos? É simplesmente não pecar, por falta de idade ou de condições? Um estado meramente negativo, que consiste apenas em não fazer algo?

Nocente é aquilo ou aquele que causa dano, que pratica o mal. Então pode-se perguntar: inocente seria apenas o não-nocente, assim como incolor significa apenas não ter cor?

A acepção meramente etimológica é essa. Mas há uma inocência plena, que vai além do meramente não-nocente, vai além de não praticar o mal. Inocente é o homem de qualquer idade que adere àquele estado de espírito primevo de equilíbrio e de temperança com que o homem foi criado, e por isso conserva-se aberto a todas as formas de retidão, de maravilhoso. A inocência é a harmonia de todas as coisas ou de todas as potências da alma entre si. Por causa dessa harmonia, a alma tem a noção fácil e imediata das coisas como elas devem ser, e portanto do modelo ideal de todas as coisas.

Esse conceito de inocência, portanto, vai muito além da acepção corrente da palavra. Não se trata apenas de não praticar o mal, mas sobretudo de aderir fortemente à harmonia do Verdadeiro, do Bom e do Belo.

Quando se chega num lugar onde nunca ou quase que nunca esteve o homem, por exemplo, tem-se a sensação de que aquilo está como que saindo das mãos de Deus. Às vezes tem-se a impressão de que certos aspectos da natureza são assim. A posição de alma do inocente é como a de alguém que, por assim dizer, acabasse de sair das mãos de Deus. Aquela inocência é quase a inocência da mão de Deus. Há aí um estado, um teor de relações da alma com Deus, que precisaria ser especialmente estudado no terreno filosófico, e depois no terreno teológico.

A inocência é uma forma de aliança com Deus

A posse da inocência importa em ter uma noção primeva (ou primeira) cristalina da perfeição originária de todas as coisas. Naturalmente, é mais lúcida em uns, menos lúcida em outros, de acordo com a graça e com a natureza. Numa criança, é geralmente uma noção não consciente.

Toda a biografia da pessoa é a modelagem a partir dessa primeira imagem recebida na infância, desenvolvida ao longo da existência até chegar à imagem final. Entre uma imagem e a outra transcorre a vida de cada pessoa.

É possível que esta noção primeva tenha existido em alto grau em todos. Em alguns, em grau altíssimo. Há uma lucidez infantil que a maturidade pode levar depois à plenitude.

Existindo no homem uma ordem fundamental, é-lhe impossível admitir a desordem como condição normal e fundamental do universo, a não ser à maneira de um desastre colateral e limitado. Vem daí a criança ficar vermelha quando é repreendida, dizendo-se que o que ela fez é feio. Para educá-la, dizer que fazer algo “é feio” é mais cogente do que dizer que “é errado”. E isto é muito significativo.

A inocência é, portanto, uma forma de aliança com Deus, que todas as almas tiveram em sua primeira infância. Há aí algo do gênero da famosa cena de Deus andando com Adão no Paraíso. É uma graça dos primórdios, em que o Criador se agrada conversando com sua criatura, o Autor com sua obra.

Napoleão reconhece que o dia mais feliz de sua vida foi o da primeira comunhão. Ele, que se coroou em Notre-Dame! — não é dizer pouco. É um testemunho eloqüente. E Chateaubriand, com sua pena de grande escritor, diz algo semelhante.


Quando ainda a criança não está subjugada pela influência maléfica da TV, ela é calma, e de maneira geral não se apega nervosamente a nada

A calma é parte integrante da inocência

Uma boa criança tem uma forma de abertura de alma que a torna muito pouco interesseira. É meiga, afável, com facilidade dá o que possui. Tem um senso de admiração muito grande em relação aos mais velhos, procura vê-los sob os melhores aspectos e se encanta com esses aspectos.

Numa criancinha de três ou quatro anos, uma das coisas que melhor caracteriza a inocência — no que ela tem de mais profundo, mais elementar e mais virginal, por assim dizer — é certa forma de calma. Nessa idade, quando ainda não está subjugada pela influência maléfica da TV, a criança é calma, e de maneira geral não se apega nervosamente a nada.

A calma é parte integrante da inocência. Determinadas situações podem tornar quase inevitável a sensibilidade efervescer. Mas a efervescência, pelo império da vontade, deve ser reduzida estritamente aos seus primeiros borbulhares.

Em outros termos, há algumas coisas que, conforme as circunstâncias, o indivíduo não consegue vencer, porque não é natural que vença. Sem embargo disso, ele conserva a vitória sobre a agitação em todo o limite em que é humano conservá-la. Existe inclusive um modo de ter apreensão e um modo de irar-se, pelo qual a pessoa não perde em nada o governo de si. Isto também pode chamar-se calma. Não se trata de distensão ou relaxamento, mas de um estado de alma pelo qual todo o temperamento, todos os instintos, toda a sensibilidade reagem de modo inteiramente proporcionado àquilo que o homem tem diante de si. Nesse sentido, a calma faz parte da inocência.

Tendo em vista o tema da felicidade, convém lembrar que a calma é o maior prazer da vida. Quem não compreendeu isto, não compreendeu nada — não sabe viver. Nosso Senhor Jesus Cristo é figura comunicativa da calma por excelência. Em todos os sentidos e gradações possíveis da palavra, Ele é a calma o tempo inteiro. O Sudário de Turim comunica calma.

Diante do mal, a inocência é combativa

O natural para uma criança é crescer com os outros meninos e rapazes. O instinto e a sociabilidade pedem isso. Ele tem que sondar e tomar gosto do que a eles interessa, e o mundo dos pássaros e das borboletas fica para trás. Nessa altura, se a criança é realmente inocente, aparece uma provação que apenas se esboçava na fase anterior: entram o mal, o sofrimento, a fidelidade penosa, a reação ao que a agride, a luta, a batalha.

Se a inocência se mantém, toma outro caráter. A criança passa a encarar o mundo das almas, que ainda não conhecia. Adquire também a noção do horrível, que tinha muito vagamente, e que pode tornar-se a sombra de sua vida.

O combate acaba se transformando num dos pólos da vida, fora do qual a inocência não é inocência. É um grande enriquecimento, e forma uma como que segunda inocência por cima da primeira. Segunda em todos os sentidos, porque muito mais consciente, muito mais conhecida, muito mais desejada. E sobretudo porque ela é esclarecida pela contradição. Ela se fecha como uma fortaleza. De jardim aberto, ela se fecha em sua própria muralha.

Mas ao mesmo tempo ela também define seu próprio eu: “Não vou ser como os outros. Eu sou eu. Custe o que custar, serei eu, permanecerei eu. Não sou os outros, e lutarei com os outros se for preciso”. É uma maturação da alma, em todos os sentidos da palavra. Mas é também a aquisição de nova dimensão da inocência.


Q Em determinada altura vem a tentação: o mundo das belezas e das certezas originárias é apresentado como algo de muito alto, muito longínquo e pouco útil

Tentação do inocente

Mas, como aconteceu com Adão e Eva no Paraíso Terrestre — ai de nós! — em determinada altura vem a tentação: o mundo das belezas e das certezas originárias é apresentado como algo de muito alto, muito longínquo e pouco útil. Precisa ser afastado. Nasce lentamente na criança a tendência de ir deixando de lado a inocência. Pensa ela, difusamente: “Essas coisas são fantasia; são irreais, e não devem ser tomadas em consideração”. É um pensamento de efeito trucidante!

A pobre mãe e o pobre pai, se forem católicos, talvez ensinem a criança a rezar a Ave-Maria — o que é coisa preciosa! — mas só isso pode não ser suficiente. Pois o senso da ordem, característico da inocência, está em uma esfera que requer um trabalho especial, não bastando os cuidados comuns.

Antes de ser tentada, a criança pode ter amado o bem com exclusivismo, ou seja, rejeitando o que se opõe a esse bem. Se isto ocorreu, ela está armada quando começa a tentação. Se ela o amou sem exclusivismo, mas por diletantismo, está desarmada.

Muitas vezes ela se define a propósito do bem na sua relação mais originária com ele. Difusamente, à maneira de um pensamento infantil, põe-se a questão: “Você atualmente tem a aprovação dos outros. Mas você consente em ser diferente deles, se necessário? E ficar inteiramente isolado? Em penetrar no risco e na aventura de uma vida que não se parece com a de ninguém, e que parece ser inferior à dos outros?”.

Vem depois a vida no colégio, que freqüentemente é um rio que corre em sentido contrário à inocência. E então, com muita freqüência, a tentação se apresenta de maneira mais explícita ou menos, e o menino pensa: “Tudo isto é espuma. São bolhas de sabão! Veja o outro lado, o valor e a grandeza das coisas materiais: aqui estão o prestígio, a riqueza, a fama; mais adiante está a beleza física, com todas as formas de prazer. Veja a vida de louco que você vai levar! Você vai ser um faquir, um anacoreta, um eremita, vai correr atrás de uma quimera...”.

É a tentação de Fausto [personagem legendário que vendeu sua alma ao demônio em troca de vantagens na vida terrena, tema de um poema de Goethe] que se apresenta em termos infantis. Algo de semelhante pode se passar na cabeça de alguém que tenha conservado a inocência até a idade madura.

A inocência do adulto

"Espírito inocente!”. Essa expressão não raro produz um movimento de prevenção: É um ingênuo! Um espírito infantil! Um homem fora da realidade!

A resposta é: Não necessariamente! O verdadeiro espírito inocente não é assim.

A inocência não é privilégio da infância, e pode prolongar-se até o fim da vida. Pois todos os homens têm, no fundo do espírito, o padrão, os modelos ideais de todas as coisas. E se não cometeram infidelidades revolucionárias, contra a ordem estabelecida por Deus na Criação, são capazes de encontrar em si esses modelos ideais. Feito isto, não é tão difícil alcançar a harmonia interna da alma, que caracteriza a inocência.

À medida que o homem vai se tornando adulto, começa a pensar em sua biografia, no que ele quer, no que vai ser, no que vai fazer. Esse horizonte novo lhe dá uma idéia arquitetônica de si e do tempo que vai correr diante de si, e a nova perspectiva tende a dissociá-lo dos pássaros e das borboletas da infância.

Vem então a idéia de que as imagens da inocência eram fantasia, uma vez que para nada servem: “A realidade é saber se você vai ser ou não um grande profissional. Portanto, viva para isso. Abandone ou amorteça todas as anteriores cogitações, inclusive suas batalhas da juventude. Eram sonhos da infância”. E vem a obsessão: ser advogado próspero, comerciante rico, engenheiro bem colocado, médico de boa clientela, jornalista ilustre ou prestigiado professor. Ele se compara com os colegas: “Os elementos da sua geração vão galgando em marcha cadenciada a montanha do tempo. E você? Ocupa a posição adequada?”.

É a crise da maturidade: a inteligência já está mais madura, e os passarinhos da inocência — exprimamo-nos assim — podem cantar para nós uma canção nova. A vitória, na crise da maturidade, já leva o homem a pensar muito mais na outra vida.

Nessa crise, qual o papel da inocência? Ela é então como a flecha da Catedral de Notre-Dame, apontando para cima.

O inocente é sagaz

Por um jogo de afinidades, o inocente procura fora de si aquilo que combina com seu estado interno. Assim, ele vai buscar o bom, o verdadeiro, o belo. E em relação ao mau, ao errado e ao feio, tem uma rejeição como que instintiva, simétrica à atração que sente pelo bem, pela verdade e pela beleza. Por esse lado, ele pode ser um crítico severo, no que dá mostras de sagacidade. Portanto, o espírito verdadeiramente inocente não é um ingênuo e não se deixa levar pelas aparências. As sirenes de alarme da sua alma são sensíveis, disparam com facilidade. Se alguém tiver verdadeira inocência, não será fácil enganá-lo.

Para se ser muito sagaz, não é preciso ter o temperamento oblíquo. Por ter amor ao bem, o inocente compreende como é a sinuosidade do mal; sem inalar nada de sinuoso em sua alma, percebe de longe a serpente chegar, e sabe como desfechar o golpe fatal nela. Sem percorrer os caminhos sinuosos, ele está alerta quando o sinuoso chega: “Ah, eu te conheço e sei bem de onde vens! Conheço-te bem, não porque simpatizei contigo, mas porque te detestei”. Esta deve ser a sagacidade do inocente de todas as idades. Há na inocência, portanto, uma luz de ouro que não se transforma em treva para entrar na treva, mas rasga a escuridão.

A conseqüência é que o verdadeiro espírito inocente é combativo, ao contrário do adocicado, irrealista, sonhador. Ele chega ao ápice da inocência dardejando o mal, entra em choque com ele e recusa-o totalmente.

A matriz de tudo quanto é nobreza está nesse fundo da alma humana, que a torna capaz de amar tudo, e até a si mesma, por amor de Deus; de destacar-se desse amor animalesco que o homem tem por si mesmo, que é a matriz de toda vulgaridade, de toda baixeza de alma, de toda torpeza. Não se deve amar a Deus porque Ele nos dará o êxito, mas sim porque Ele é Deus! Essa posição inteiramente desinteressada não deve pedir nenhuma forma de recompensa.

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