A Reforma Agrária caducou
25/10/2004
Durante décadas a fio, a partir de 1960, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira veio denunciando os efeitos maléficos de uma Reforma Agrária socialista e confiscatória. Um desses efeitos, não o mais nocivo, mas talvez o mais saliente, consiste em que bilhões de reais dos contribuintes são investidos nesse processo condenado ao fracasso.
A Associação dos Fundadores, fiel aos rumos herdados do ínclito pensador católico, tem se pronunciado no mesmo sentido. Ainda recentemente a Associação promoveu a edição do livro Pastoral da Terra e MST incendeiam o Pais, do advogado Gregorio Vivanco Lopes, no qual é mais uma vez denunciada a utopia de uma Reforma Agrária que ajude o trabalhador rural. Utopia essa tão cara aos fautores da chamada “esquerda católica”.
Essa longa atuação do Prof. Plinio e dos que o seguem veio abrindo os olhos a numerosos brasileiros, contribuindo decisivamente para que o radicalismo agro-reformista encontrasse sempre opositores lúcidos e decididos.
Agora, os próprios fatos falam por si. Um recente editorial do Jornal do Brasil (19-10-04), intitulado “A Reforma Agrária caducou” põe
em realce alguns desses fatos. A seguir transcrevemos alguns trechos mais significativos
do referido editorial.
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A reforma agrária está emperrada justo no governo de um partido que prometia o paraíso no campo. No terreno fantasioso da campanha presidencial de 2002, o PT defendia a realização de 1 milhão de assentamentos rurais no período de quatro anos. Depois reduziu o número à metade para, finalmente, excluí-lo do programa de governo na reta final das eleições. Ninguém justificou a modificação.
“Reforma agrária, a veneranda palavra de ordem, caducou. O ciclo do distributivismo agrário se encerrou. O Brasil orgulha-se hoje da produção rural e dos números com que marca presença na economia internacional. Transformou-se num dos mais competitivos países agrícolas do mundo. O MST sabe disso. Não à toa desatou a invadir somente terras produtivas, reservas florestais ou áreas governamentais. Convém ao movimento, portanto, renovar teses rupestres cada vez mais incapazes de conquistar adeptos”.
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