Desprestígio do MST
06/12/2066
Diolinda candidata — O desprestígio do MST junto à opinião
pública é cada vez maior. Não fosse o fato de os invasores
serem apoiados por clérigos e leigos da esquerda católica, prestigiados
pela mídia e receberem polpudas verbas do governo, o grupo se desfaria.
Na última campanha eleitoral, o MST lançou em São Paulo,
como candidata a deputada estadual pela coligação PT/PCdoB, Diolinda
Alves, a mesma que vive com José Rainha. O Presidente Lula da Silva
disse que ficara “muito feliz” com a candidatura dela. Era uma
espécie de “estrela” do Pontal do Paranapanema, principal
foco do MST.
Até “sapos” apóiam Diolinda — Ela foi apoiada
até por alguns empresários esquerdistas — categoria que
o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira pitorescamente qualificava de “sapos”.
A esse respeito, informou o jornal “O Imparcial” de Presidente
Prudente (SP), em 9-9-06: “A mulher do líder do MST, José Rainha,
está em campanha pelos assentamentos e acampamentos rurais, para tentar
eleger-se deputada estadual. Pelo que consta, Diolinda Alves vem recebendo
apoio não apenas do movimento social pela terra, mas até mesmo
de alguns empresários no Pontal do Paranapanema”.
A derrota fragorosa — Qual o resultado? Em São Paulo foram eleitos
94 deputados estaduais. Desse total, a coligação PT/PC do B elegeu
apenas 20. Não foi eleita a Diolinda, a figura mais emblemática
do MST a candidatar-se. O último eleito dessa coligação
(o 20º, com menor número de votos) foi Fausto Figueira, com 55.599
votos (0,27%). Diolinda foi classificada em 56º lugar na coligação,
com apenas 13.203 votos (0,07% dos votos válidos). O prestígio
do MST realmente está em baixa...
Sem-invasões — Outro sinal inequívoco do desprestígio
do MST é o fato de que, em época eleitoral, o movimento cessa
as invasões ou as diminui muito, para não prejudicar os candidatos
que apóia. Ou seja, o próprio MST reconhece que sua atuação é impopular
e pode levar à derrota os candidatos de sua preferência. Por isso “a
trégua dada pelo MST nas invasões termina no dia 29, às
17h, quando se encerra a votação para o segundo turno, disse
o líder José Rainha Júnior. ‘Vamos sair das trincheiras
e retomar as mobilizações’. Segundo ele, o MST reduziu
o ritmo das invasões em todo o País por causa da campanha eleitoral.
[...] ‘Depois da votação, voltamos a pensar na mobilização’” (“O
Estado de S. Paulo”, 19-10-06).
Líder do MST foragido — Em 24 de outubro, a 4ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo expediu um ofício
ao juiz da Comarca de Teodoro Sampaio, no interior de São Paulo, determinando
que providencie a prisão do líder dos sem-terra, José Rainha
Jr. Condenado em primeira instância em Teodoro Sampaio, Rainha recorreu,
mas o Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, manter a sentença
de 2 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Ao saber da sentença,
Rainha sumiu e está foragido.
INCRA + MST x Judiciário — Também o coordenador nacional
do MST, Jaime Amorim, foi preso várias vezes em Pernambuco. Recentemente
sua prisão preventiva foi revogada pelo STJ. O mais incrível é que
a superintendente do INCRA naquele Estado, Maria de Oliveira, resolveu comemorar
a revogação, atacando o Judiciário. Mais uma vez fica
evidente a ligação íntima entre o INCRA (importante órgão
governamental) e o movimento de invasão de terras. Na sede do Incra,
ao lado de Amorim e dirigentes do MST, Maria de Oliveira disse: “Não
há lucro para o governo nem para a sociedade com a prisão de
pessoas que estão trabalhando e resgatando o País. Esse processo
de perseguição é visivelmente contra os trabalhadores
rurais organizados no País” (“O Estado de S. Paulo”,
20-10-06).
Veja:
http://www.catolicismo.com.br/
|