Novas investidas contra a produção rural
10/01/2007
Bolsa-Família dificulta emprego
Os produtores de café do
Espírito Santo estão passando por dificuldades: a mão-de-obra
para a colheita. Com a pressão do Ministério do Trabalho e Emprego,
para que o empregador assine a carteira de trabalho do chamado bóia-fria,
a surpresa veio com a recusa do trabalhador em entregar seu documento que, se
assinado for, impedirá que ele receba o Bolsa-Família, que beneficia
quem está desempregado... O mesmo está acontecendo com o produtor
de cana (Uchôa de Mendonça, “A Gazeta”, Vitória-ES,
5-12-06).
CPT embarca na ecologia
A CNBB, conhecida organização
episcopal que tem se destacado por suas posições de extrema-esquerda
no País, lança agora tentáculos também na questão
ambiental. Como é sabido, a CNBB atua no campo das invasões de
terras e Reforma Agrária através da CPT. E no campo indigenista,
através do CIMI. Mas não consta que a CNBB tenha algum organismo
como a CPT ou o CIMI para interferir no campo ambiental. Talvez por isso a
própria CPT se encarregou do tema. Em manifesto divulgado em 1º de
dezembro, criticou “as infelizes declarações” do
presidente Lula ao relacionar a preservação ambiental entre os
entraves para o desenvolvimento econômico do país. “Não
imaginávamos — diz a CPT — que o presidente Lula pudesse
considerar que indígenas, quilombolas e as questões ligadas ao
meio ambiente fossem entraves para o desenvolvimento” (“O Globo”,
2-12-06)
Socialismo prejudica trabalhadores
“As relações
trabalhistas no campo, modificadas especialmente em 1963, romperam o status
quo herdado da colônia e acirraram a disputa classista. Difícil é saber
quem mais perdeu nesse processo. Ao monetarizar as relações de
trabalho, incluindo a moradia, a mudança legal acabou provocando a expulsão
dos trabalhadores para a cidade. O temor das indenizações trabalhistas
fez esvaziar a roça. Quem viveu naquele período acompanhou a
ventania trazida, na imediata seqüência, pelo Estatuto da Terra,
em 1964. Anos conturbados, das reformas de base, rumo ao socialismo caboclo” (Xico
Graziano, “O Estado de S. Paulo”, 5-12-06). Realmente, as atuais
leis trabalhistas aplicadas ao campo, mais os princípios perniciosos
do Estatuto da Terra, arrasam a produção e prejudicam o trabalhador
e o empregador.
Índios incitados à luta de raças
O
ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos, disse que não tomará providência
imediata em relação ao pedágio clandestino cobrado pelos índios
tenharins num trecho da Transamazônica. “Nenhum caminho é melhor
do que o do diálogo”, afirmou ele, frisando que deseja primeiro
ouvir as explicações dos índios. Enquanto isso, no Maranhão,
os índios guajajaras ameaçam bloquear rodovias federais, derrubar
uma torre da Eletrobrás e interromper a Ferrovia Carajás se o órgão
não liberar R$ 6,1 milhões para o tratamento de saúde
da tribo indígena (“O Estado de S. Paulo”, 1º e 2-12-06).
Na verdade, a política indigenista atual não visa ajudar os índios,
mas sim utilizá-los como instrumento na luta de raças, disfarçada
de diálogo e outros expedientes do gênero.
Veja:
http://www.catolicismo.com.br
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