Protestos contra exposição blasfema
24/06/2008
Carlos Eduardo Schaffer Correspondente – Áustria
Diversos escândalos vêm abalando a Áustria nos últimos anos. Sobretudo uma exposição de “obras de arte” no Museu da Diocese de Viena. Protestos das TFPs austríaca e norteamericana.
Albert Hrdlicka |
Viena — Entre os dias 12 de março e 10 de maio foi realizada no Museu da Catedral e da Diocese de Viena, situado no prédio do palácio episcopal, uma exposição de “obras de arte” de autoria de Albert Hrdlicka.
Várias das obras expostas tratam de temas bíblicos e têm caráter profundamente blasfemo. Principalmente os quadros A Última Ceia (representa Nosso Senhor e os apóstolos em orgia homossexual) e A Flagelação, cuja descrição é impublicável em páginas de uma revista que entra em lares de famílias católicas; além de uma escultura denominada O Crucificado, que mostra um tronco humano inteiramente nu, sem braços nem pernas, onde o órgão sexual aparece exageradamente exposto.
Outras, como a maior parte das obras do “artista” Hrdlicka, apresentam corpos nus ressaltando as partes pudendas, violação de mulheres, atos sexuais, etc. Hrdlicka — como afirmam comentaristas de arte — é claramente uma pessoa obcecada por temas sexuais, de violência e de horror.
Denominada Religião, Carne e Poder, essa exposição comemorativa do 80° aniversário do “artista” foi noticiada por grande número de órgãos da imprensa do mundo inteiro, causando indignação generalizada.
|
As Sociedades de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, dos Estados Unidos e da Áustria, promoveram campanhas de protesto, pedindo a seus membros e colaboradores que enviassem mensagens exigindo o imediato fechamento da exposição. Milhares de protestos foram enviados ao diretor do Museu, Dr. Bernhard Böhler. Contribuiu bastante para o êxito da campanha o site católico Gloria-TV, sediado na Suíça, que poucos dias após a inauguração da mostra divulgou um filme mostrando, com comentários indignados, alguns dos quadros expostos. Dias mais tarde pediu aos seus telespectadores que apoiassem a campanha das TFPs austríaca e americana.
Causou espanto a atitude do arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn, que devido aos protestos mandou retirar do museu apenas A Última Ceia, a pior das obras expostas, e isto somente vários dias depois da abertura da mostra. Em um comunicado de imprensa, o purpurado surpreendeu mais uma vez negativamente, ao declarar: “Apesar de Hrdlicka se declarar comunista e ateu, tem entretanto um ardente interesse por temas bíblicos”...
Veja:
http://www.catolicismo.com.br
|