Lutando pela alma dos Estados Unidos da América


16/08/2008

The American TFP

E. Estamos nos opondo à “revolução moral” homossexual


Nesta resistência legal, inspirada na fé e necessária, devemos ter em mente os verdadeiros objetivos do laicismo e do movimento homossexual.

Enquanto a verdade e o bem se tornam mais atraentes na medida em que se mostram inteiramente em sua natureza, métodos e fins, o erro e o mal, pelo contrário, são capazes de seduzir apenas na medida em que escondem seu objetivo final.

Ao impor à sociedade o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, o movimento homossexual e seus aliados laicistas mostram sua verdadeira face, o que diminui sua capacidade de seduzir. Tal imposição torna cada vez mais claro aquilo que o ativista homossexual Paul Varnell escreveu no “Chicago Free Press”:

“O movimento homossexual, reconheçamo-lo ou não, não é um movimento pelos direitos civis, nem mesmo um movimento de libertação sexual, mas uma revolução moral destinada a mudar a visão das pessoas sobre o homossexualismo”.(15)

Perseguição religiosa em curso

Abaixo estão algumas leis e outras medidas visando os americanos que se opõem aos atos homossexuais ou ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

* Em 2007, o governador da Califórnia, Schwarznegger, transformou em lei uma medida colocando os professores de escolas públicas diante da alternativa de ensinar a ideologia homossexual ou sofrer sanções[16].

* Em 8 de maio de 2008, Crystal Dixon, ex-vice presidente associada de Recursos Humanos da Universidade de Toledo, foi despedida após escrever uma carta ao editor expressando sua convicção, como mulher negra, de que não é apropriado comparar o movimento homossexual com o movimento pelos direitos civis[17].

* Em 2008, Jon e Elaine Huguenin foram multados em seis mil dólares pela Comissão de Direitos Humanos do Novo México por se recusarem a fotografar uma “cerimônia de compromisso” homossexual[18].

* Em Massachusetts, os juízes de paz que se recusaram a celebrar “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo por problemas de consciência foram sumariamente demitidos[19].

* A associação caritativa da Arquidiocese de Boston, foi obrigada a abandonar seu serviço de adoção por não querer entregar as crianças a “casais” de homossexuais[20].

Conclusão: Estamos lutando pela alma da nação

Fica, portanto, claro que a batalha pelo casamento em nossa nação é um conflito entre duas visões do mundo. De um lado estão aqueles americanos que ainda defendem a lei moral. Do outro, a revolução homossexual e seus aliados laicistas.

Os objetivos também estão claros. Esta é uma batalha pela alma da América. A assim chamada Guerra Cultural está se tornando gradualmente uma Guerra Religiosa. Pois não se pode modificar a lex agendi (que rege a moral) sem, em conseqüência, modificar a lex credendi (que rege a crença), dado o profundo relacionamento entre as duas. Quem aceita a prática homossexual como sendo um bem, e até a exalta, não pode adorar o Deus vivo e verdadeiro que destruiu Sodoma e Gomorra por causa desse pecado (Gen. 18-19).

À vista do acima descrito, urge resistir à imposição ao nosso país de uma “moral” oposta à de Cristo.

Nossa resistência deve ser acompanhada de oração sincera, ardente e perseverante, pois o Salvador nos admoestou: “Sem mim nada podeis” (Jo 15:5).

Por fim, dado que a legalização do “casamento” homossexual é um pecado público que pode atrair o castigo de Deus sobre nosso país, devemos fazer sacrifícios e penitências, pois Deus não despreza “um coração contrito e humilhado” (Ps. 50:19).

Faz-se tarde. Nossa Senhora advertiu em Fátima que os pecados pesam consideravelmente na balança da justiça de Deus. “De Deus não se zomba” (Gal. 6:7). Assumindo uma ação enérgica e fiel nesta luta, podemos atender à maternal advertência da Santíssima Virgem, reconhecer e corrigir nossas faltas, e certamente ser uma nação submissa a Deus. A escolha é nossa.

Possa Ela nos ajudar a cumprir o dever, na total e estrita fidelidade aos ensinamentos perenes e imutáveis da Santa Madre Igreja sobre a maldade intrínseca dos atos homossexuais.

— 3 de junho de 2008 —

The American TFP

_____________

Notas:

1. Aristóteles definiu a verdade como “a equação da coisa com o intelecto”. São Tomás de Aquino deu continuidade a este entendimento
aristotélico de verdade. Ver De Veritate, q. 1; Summa Theologica, I, q. 16.

2. Ver Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução (York, Penn.: The American TFP, 2003), Parte I, Cap. 3.
Também à disposição em www.tfp.org

3. http://www.tfp.org/index.php?option=com_
content&task=view&id=1035 -
footnote-back3#footnote-back3
www.insidecatholic.com/Joomla/index.php?
option=com_content&task=view&id=3706&Itemid=48

4. “O fim primário da Revelação é para o homem acreditar nas verdades reveladas por causa da autoridade de Deus” (Pe. Michaele Nicolau, S.J. e Pe. Joachim Salaverri, S.J., Sacra Theologia Summa, Vol. 1, Chap. 2, no. 54). “Dado que o homem é inteiramente dependente de Deus, seu Criador e Senhor, e dado que a razão criada está completamente sujeita à verdade não criada, somos obrigados pela fé a prestar total obediência do intelecto e da vontade a Deus que revela” (Primeiro Concílio Vaticano, Constituição Dogmática sobre a Fé Católica, Cap. 3, Sobre a Fé. (Denzinger, 1789) Ver São Tomás de Aquino, Summa Theologica,
I, q. 1, a. 1-10 and II-II, q. 11, a. 1-4.

5. Fé significa as doutrinas especulativas da revelação; moral, as doutrinas práticas da revelação.... Na medida em que a obrigação de assentimento está concernida, não há diferença entre elas.” J. Harty, s.v. “Theological Definition, ”in The Catholic Encyclopedia (1908), Vol. 4, p. 676.

6. http://www.tfp.org/index.php?option=com_
content&task=view&id=1035 - footnote-back6#footnote-back6

“O homem que nega voluntariamente uma verdade de fé, nega com isso e rejeita a autoridade de Deus, que é o único motivo da fé divina. Existe apenas uma e mesma autoridade para todas as verdades de fé, e uma vez questionada ou negada aquela autoridade, o fundamento da fé é destruído. Deve ser tudo ou nada, na medida em que as verdades de fé serão recebidas da autoridade de Deus. Não digo que um homem não possa ter uma fé natural e uma fé humana e imperfeita em algumas outras verdades após ter rejeitado uma; mas neste caso não poderá haver qualquer fé divina” Pe. Arthur Devine, C.P.,
The Creed Explained (New York: Benzinger Bros., 1903), p. 24.

7.Ver Ex. 20:1-17; Prov. 6:29; Eccl. 23:25-30; Lev. 18:22, 20:13; Deut. 22:22; Gen. 19:1-29, 13-13; 2 Pet. 2:6;
Rom. 1:26-28; Eph. 5:5-6; 1 Cor. 6:9-10; Jude 1:7.

8. Congregação para a Doutrina da Fé, Persona Humana, no. 8,
www.vatican.va/roman_curia/congregations/
cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19751229_
persona-humana_en.html. Ver Catecismo da Igreja Católica, no. 2357.

9. www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/
documents/rc_con_cfaith_doc_19861001_homosexual-persons_en.html

10. www.vatican.va/archive/ccc_css/archive/catechism/ccc_toc.htm

11.www.vatican.va/roman_congregations/cfaith/documents/rc_con_
cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_en.html.

12. Ver São Tomás de Aquino, Summa Theologica, I-II, q. 95, a. 2

13. Cf. Eph. 6:14-17.

14. Corrêa de Oliveira, p. 104.

15. Paul Varnell, “Defending Our Morality,” Chicago Free Press, Aug. 16, 2000.
www.indegayforum.org/authors/varnell/varnell37.html

Páginas: 1 2 3 4

Veja:
http://www.catolicismo.com.br/

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