Open house da TFP na Pensilvânia
07/02/2009
Francisco José Saidl
Em dezembro último, a TFP norte-americana enviou ao Brasil numerosa delegação para as comemorações do centenário de nascimento do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Entretanto, mesmo ficando com o contingente reduzido, as atividades contra-revolucionárias nos Estados Unidos não foram interrompidas naquele mês. O open house de Natal — uma tradição que se repete há vários anos — foi organizado na Academia São Luís Grignion de Montfort e na sede central da entidade em Spring Grove, na Pensilvânia. Familiares, vizinhos e amigos acorreram para celebrar a festa magna da Cristandade, enfrentando as intempéries próprias desse período invernal.
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Neste ocaso da Civilização Cristã, vivendo em meio ao corre-corre da vida quotidiana, num ambiente a cada dia mais paganizado, os convidados puderam encontrar em Spring Grove e na Academia São Luís Grignion de Montfort um ambiente altamente impregnado da atmosfera natalina. Aquecidos pelo calor da lareira, em torno de um presépio artisticamente montado (foto ao lado), degustando iguarias próprias a uma festividade de Natal, 215 pessoas ali estiveram presentes. “Neste ano foi ainda melhor do que no anterior”, foi o comentário generalizado entre os participantes.
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Os cânticos natalinos fizeram com que o evento se prolongasse muito além do horário previsto para seu término.
Alunos da Academia apresentaram a peça teatral “Vem, Menino Jesus!” (foto),
inspirada num fato verídico e surpreendente relatado por um sacerdote húngaro, na paróquia de onde fora expulso nos anos 50 pelo regime comunista:
“Gertrudes, uma professora atéia, militante do partido comunista, crescia em perversidade e em insidiosos sofismas na tentativa de extirpar dos inocentes corações de suas pequenas alunas o dom precioso da fé.
Informada de que elas freqüentavam os sacramentos e praticavam as virtudes católicas, arquitetou um diabólico plano para levar a cabo seus perversos intentos. Aproximava-se o Natal. Ela mandou que uma das meninas se retirasse da sala e esperasse do lado de fora. E ordenou às crianças: ‘Agora chamem-na’. As crianças obedeceram e a aluna entrou na sala.
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Gertrudes continuou: ‘Vocês viram que Ângela veio, porque ela existe’. Mandou então que chamassem a Chapeuzinho Vermelho. Obviamente, o folclórico personagem não apareceu. E a professora prosseguiu: ‘Agora chamem o Menino Jesus. Vocês vão ver que ele também não virá, pois ele só existe na imaginação das crianças’ .
Após uma pequena pausa, seguindo uma inspiração da graça, todas as alunas, em coro, passaram a exclamar: ‘Vem, Menino Jesus!’
Pouco depois a sala se iluminou, e um esplendoroso Menino apareceu sorridente, premiando com um milagre a inabalável fé das inocentes crianças.
A professora, em estado de choque, alucinada, teve que ser removida a um hospital psiquiátrico, onde terminou seus tristes dias”.
Veja:
http://www.catolicismo.com.br/
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