Tribalismo indígena no século XXI
07/03/2009
Lázaro Evandro Garcia
Caravana de jovens percorre o Brasil, alertando sobre o grave problema das absurdas demarcações de terras indígenas no território nacional
“Uma corrente progressista quer para nós o contrário daquilo que fizeram os grandes missionários do Brasil, como Nóbrega e Anchieta”.
Este foi um dos slogans proclamados pelos jovens caravanistas da Associação dos Fundadores, que durante o mês de janeiro percorreram diversas cidades do País, sobretudo no estado do Mato Grosso do Sul.
O objetivo dessa caravana, composta por 16 jovens de várias partes do Brasil, foi difundir o alerta da Campanha Paz no Campo contra recente manobra revolucionária: as disparatadas demarcações de reservas indígenas, que prejudicam a produção de alimentos, atiçam a guerra racial e põem em risco a soberania nacional.
Com efeito, além do já emblemático caso da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima, outros dois estados –– Mato Grosso do Sul e Santa Catarina –– estão na iminência de serem retalhados por desatinadas demarcações, feitas pela FUNAI sem nenhum critério objetivo.
Exercendo enorme pressão para tais demarcações, figura a corrente católico-progressista de neomissionários do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ligado à CNBB. Ao invés de ensinar a doutrina católica aos indígenas, incita-os a permanecer no estado de barbárie de seus ancestrais, sem catequese nem civilização. Os pobres índios tornam-se, assim, massa de manobra nas mãos desses comuno-missionários.
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Os caravanistas empenharam-se na distribuição de folhetos explicativos e na divulgação do livro Tribalismo Indígena, Ideal Comuno-Missionário para o Brasil do Século XXI, relançamento da obra publicada em 1978 por Plinio Corrêa de Oliveira, na qual profeticamente denunciou a manobra que agora vem à tona.
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Depois de passar pelos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, a caravana entrou na região mais afetada pelo problema, em Mato Grosso do Sul. Nas diversas cidades onde a campanha foi realizada, como Dourados, Fátima do Sul, Naviraí e Ponta Porã, os jovens caravanistas puderam sentir como a questão é candente para aqueles brasileiros. A quase totalidade da população é contrária às demarcações, e por isso deu caloroso apoio à campanha. Houve também numerosas repercussões favoráveis em jornais e rádios da região.
Muitos simpatizantes diziam frases análogas a esta, de uma senhora de Ponta Porã: “Parabéns, estamos com vocês! Continuem com essas campanhas de esclarecimento. Este assunto está ficando muito preocupante”.
Veja:
http://www.catolicismo.com.br/
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