Aprofundamento do estudo de Revolução e Contra-Revolução


08/04/2009

Nelson Ramos Barretto

Universitários reuniram-se nos dias de carnaval em Lavras, simpática cidade do interior mineiro, para o X Simpósio de Estudos. Uma iniciativa da Associação dos Fundadores.

Num ambiente de entusiasmo, realizou-se no Hotel Alvorada em Lavras (MG) o X Simpósio de Estudos, organizado pela Associação dos Fundadores, durante os feriados de carnaval nos dias 21 a 24 de fevereiro. O Prof. Paulo Corrêa de Brito Filho, que dirigiu os trabalhos, abriu o evento explicando o seu leitmotiv: as teses do livro Revolução e Contra-Revolução, obra-prima dePlinio Corrêa de Oliveira, no ano docinqüentenário de seu lançamento.

 “Se calarmos, as pedras clamarão!”. Esta foi a exclamação de um universitário quando eram apresentadas as explicações de Plinio Corrêa de Oliveira sobre as construções da Cristandade medieval. Enquanto as palavras de Nosso Senhor quase já não ressoam na velha Europa, em razão da atual perda da fé e do amor a Deus, nas profundezas do Novo Mundo uma simples projeção de fotos das pedras das catedrais e monumentos europeus fez ressoar o eco do brado dos cruzados: Deus vult! (Deus o quer!). Com efeito, as pedras clamam pela glória de Deus e da Cristandade.

 

Alguns depoimentos

Fabrício Rodrigues Pereira (Uberaba, MG), estudante de Direito, compreende a importância do simpósio “para encontrar pessoas afins com o pensamento contra-revolucionário. E, a partir daí, desenvolver um trabalho com vistas a resgatar o homem moderno que rompeu com a tradição. No momento em que quase tudo parece perdido, ressurge o movimento contra-revolucionário como proposta de Deus para uma vida de combate e luta em relação a tudo que nos agride, moral e eticamente, na sociedade dita moderna. Tal proposta apresenta-se-nos como luz reflexa d´Aquele que se definiu como sendo “o caminho, a verdade e a vida” (Jo, 14,6).

Indagado se imaginava encontrar tantos jovens com esse pensamento, o universitário foi incisivo: “Não, os meios de comunicação nos levam a achar que está tudo perdido. Pude perceber a ação fecunda das graças de Nossa Senhora sobre as almas; e, exatamente onde achávamos que não havia nada para se fazer, há tudo para se fazer. Levarei daqui a reafirmação da crença nos valores perenes que, por dever de apostolado, precisamos difundir com o exemplo e com a militância. É o momento de reafirmar a fé naquilo que acreditamos por revelação divina, e comunicar à sociedade tal revelação”.

 

 

Juliano José Paluo (Toledo, PR). Segundo ele, a participação no Simpósio de Estudos pela primeira vez foi marcante. Para Juliano José, “além do clima cordial e amistoso, todos os temas apresentados durante os quatro dias foram muito bem explorados. Sobretudo, a visão da História enquanto um todo abriu muitos horizontes. As questões levantadas e estudadas durante o evento foram de suma importância, pois são temas que fazem parte da história cristã. Espero participar dos próximos simpósios, pois quero dar a minha contribuição ao lutar contra o processo revolucionário que vem corrompendo a sociedade com a destruição dos valores essenciais à civilização”.

Elias Mansur Guérios Costa (Maringá, PR), estudante de medicina, demonstrou contentamento com a oportunidade de poder sair da “bagunça” ou da “desordem” que esta época de fevereiro oferece. Para ele, “o fato de encontrar um lugar onde pessoas perseguem o mesmo ideal, e ao mesmo tempo fogem do caos, constitui privilégio para poucos, além de dar ânimo para continuar a luta. Tanto o ambiente quanto os assuntos tratados no simpósio são de importância relevante. Conhecer um ambiente como este e propagar o ideal aqui proposto constitui uma honra não pequena”. Disse partir seguro, em decorrência das graças recebidas, no sentido de preservar os valores que nunca morreram.

Paulo Márcio Martins Miranda(Rio de Janeiro, RJ), estudante de Administração, participou pelo terceiro ano consecutivo do simpósio. Segundo ele, “o leitmotiv deste ano do cinqüentenário de Revolução e Contra-Revolução propiciou aos participantes uma visão não fragmentada da História. Tal visão nos aponta rumos determinados, nos quais devemos deitar todo empenho e devotamento”.

Perguntado sobre atividades promovidas no Rio de Janeiro, ele refere-se à denúncia feita contra os males do aborto e os projetos que procuram esconder o seu sutil veneno, com subterfúgios como “aborto terapêutico” ou “interrupção da gravidez”. Em sua opinião, a luta contra o aborto não pode ser fragmentária, pois a aprovação desse crime faz parte do ideário da esquerda política.

Disse que levaria para o Rio “um pouco do modo de ser de Plinio Corrêa de Oliveira e de seu olhar sobre a realidade e as coisas. Aliás, o ambiente e o espírito do simpósio contribuíram muito para ressaltar os transcendentais do ser. Nada do que foi visto e ouvido durante estes dias é desconexo, e a realidade apalpada remete para a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Edson de Jesus da Silva(Rio de Janeiro, RJ). Estudante de Agronomia. Presente pela primeira vez, declarou-se impressionado com o que viu e ouviu. Apreciou muito um audiovisual sobre caravana de propagandistas, promovida pela Associação dos Fundadores, manifestando seu desejo de participar das próximas caravanas. Afirmou levar em sua bagagem intelectual um conhecimento maior da Contra-Revolução e a vivência prática daquilo que Dr. Plinio expôs em Revolução e Contra-Revolução, e sobretudo o desejo de combater o processo revolucionário.

Veja:
http://www.catolicismo.com.br/

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