Washington: 300.000 manifestantes contra o aborto
03/04/2010
Francisco José Saidl
Na 37ª Marcha Anual pela Vida, um apelo à insistência. Gigantesca manifestação na ampla avenida que conduz ao Capitólio. E a grande mídia no Brasil “nada viu”.
“Um apelo à insistência” – foi o título do folheto que a TFP norte-americana distribuiu por ocasião da 37ª Marcha Anual pela Vida, realizada na capital americana no dia 22 de janeiro (No quadro abaixo, a tradução de excertos do folheto).
Desde aquele fatídico 22 de janeiro de 1973, quando a Suprema Corte do país decidiu em favor do direito de abortar, 50 milhões de nascituros foram sacrificados. Esta cifra aumenta na proporção de 1,3 milhão ao ano.
Como nas ocasiões anteriores, a TFP americana marcou sua presença entre os cerca de 300 mil participantes, com seus estandartes e seus cooperadores portando as conhecidas capas rubras com o rompante leão dourado, acompanhados pela fanfarra que tocou hinos religiosos e patrióticos.
Dada a importância de que se tem revestido essa Marcha, pela oitava vez o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, participou ativamente da gigantesca manifestação.
O propósito do governo Obama, de incluir o financiamento do morticínio dos nascituros em sua polêmica reforma da saúde, despertou um clamor geral e contribuiu para engrossar as fileiras pró-vida.
E-mail para o autor: catolicismo@catolicismo.com.br
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“Um apelo à insistência”
Por ocasião da 37ª Marcha Anual pela Vida, a Sociedade Americana de Defesa da Tradição, Família e Propriedade se une novamente às legiões de americanos anti-abortistas de toda a nação. Para os que têm participado deste importante combate, a palavra “novamente” é dolorosa. A cada ano protestamos, esperando que não haja outro “novamente”. E a cada ano o continuado massacre de inocentes torna este “novamente” ainda mais necessário.
Por que insistimos? Porque nosso amor a Deus e nossas consciências não nos permitem agir de maneira diversa. Entretanto, insistimos porque o outro lado também insiste com veemência. [...]
Existe claramente algo muito maior, não se trata apenas dos “direitos reprodutivos da mulher”. Há uma ideologia por trás dessa insistência.
Devemos compreender que o aborto é a coluna necessária da revolução sexual que abalou o país nos anos 60, e foi assim que devastou a família desde então. [...]
É por isso que os promotores do aborto são tão radicalmente insistentes. Eles percebem que toda limitação do aborto, mesmo em suas expressões mais terríveis, é uma afirmação de que algum tipo de moralidade existe para limitar sua busca desenfreada da “felicidade”.
Não pode haver dúvida. O verdadeiro alvo do lobby pró-aborto é a moralidade — a do cristianismo, que tem por base o direito natural. [...]
Neste sentido, a TFP americana sente-se orgulhosa de ter ajudado a coordenar a recitação do Rosário em 4.337 lugares públicos em outubro do ano passado, seguindo as advertências feitas em Fátima, como uma solução para pôr fim ao aborto e tantos outros males morais. [...]. |
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Veja:
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