VII Simpósio de Correspondentes e Simpatizantes da Associação dos Fundadores

11/04/2011

Fábio Cardoso da Costa

Fotos: Diogo Waki

Grande número de brasileiros aguarda ansiosamente a chegada do carnaval. Muitos, infelizmente, aproveitam tais dias de feriado para se entregarem aos mais alarmantes pecados, especialmente os da sensualidade, revivendo até ambientes de bacanais pagãos. Outros aproveitam certa descontração geral para praticar crimes ou afundar-se nas drogas.

Há ainda numerosas pessoas que se deslocam para as praias, ou então se isolam em algum sítio para fugir num tranqüilo sossego dos tumultuados dias carnavalescos.

Entretanto, não se conformando com a depravação e a decadência gerais, uma ínfima mas aguerrida parcela desse universo humano reuniu-se durante o carnaval para debater os mais sérios problemas que assolam o mundo atual. São os Correspondentes e Simpatizantes da Associação dos Fundadores, que anualmente se encontram para fazer uma atualização doutrinária e um balanço das atividades desenvolvidas no ano anterior, visando modificar essa situação.

Provenientes de vários estados da Federação, aproximadamente 200 correspondentes e simpatizantes aguardavam com grande expectativa o início do VII Simpósio, realizado nos dias 6, 7 e 8 de março no Comfort Hotel de São José dos Campos (SP).

Ao todo foram proferidas sete palestras focalizando a grave crise religiosa e moral que abala a Igreja e a sociedade moderna. Os oradores analisaram os fatos sob a ótica da doutrina tradicional da Santa Igreja e expuseram os princípios e os métodos de ação preconizados por Plinio Corrêa de Oliveira para uma ação eficaz em prol da civilização cristã no Brasil.

Menção especial deve ser feita à conferência proferida pelo Dr. Antonio Augusto Borelli Machado — experiente colaborador de Catolicismo e conhecido autor de um best-seller sobre Nossa Senhora de Fátima — sobre a situação da Igreja, sob o título: Compreendendo a crise na Igreja. Ele aprofundou o tema tratado na edição de março desta revista (a propósito do cinqüentenário do Concílio Vaticano II) historiando as apreensões que a Assembléia conciliar vem despertando e salientando as manifestações de índole conservadora surgidas recentemente da parte de grupos e pessoas que se mostram cada vez mais perplexas com as conseqüências produzidas pelo referido Concílio.

Embora não seja possível comentar todas as palestras, convém lembrar um ponto que ficou marcado na alma de todos os presentes: é próprio da escola espiritual de Plinio Corrêa de Oliveira procurar auscultar a proximidade dos passos de Nossa Senhora, que se aproxima para converter este mundo que se afastou de Deus. Em Fátima a Santíssima Virgem prometeu castigos purificadores, mas também proclamou que, por fim, o seu Imaculado Coração triunfará.

A conferência de clausura foi pronunciada com o brilho habitual que reveste as falas do Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel.

A assistência religiosa do VII Simpósio esteve a cargo do Pe. David Francisquini, que atendeu a todos com inegável zelo apostólico. Após o encerramento, os participantes dirigiram-se à cidade de Aparecida do Norte, onde diante da milagrosa imagem de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, recitaram um terço agradecendo pelo feliz evento realizado e pedindo que seus frutos sejam abundantes e duradouros.

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