Na capital da União Européia, mais de 3.500 pessoas marcham contra o aborto


08/06/2011

Era o início da primavera no Hemisfério Norte. A natureza dava demonstrações de que começava a renascer, após o rigoroso inverno. Ao mesmo t

Era o início da primavera no Hemisfério Norte. A natureza dava demonstrações de que começava a renascer, após o rigoroso inverno. Ao mesmo tempo, uma grande manifestação contra o aborto ocorria na capital belga, com mais de 3.500 pessoas pedindo proteção à vida desde a concepção até a morte natural. Era a segunda Marcha pela Vida. [foto 2]

Tais manifestações foram coroadas por uma semana dedicada a palestras contra o aborto no Parlamento Europeu. Todas as nacionalidades podiam ser vistas em Bruxelas, cidade conhecida como capital da Europa Unida.

Reunidos próximos à Place Royal, onde a magnífica estátua de Godofredo de Bulhões evoca a epopéia das cruzadas, a analogia com estas não era difícil. Só que agora o combate trava-se no interior da própria Cristandade, contra leis antinaturais que ameaçam o quanto dela ainda subsiste.

Antes do início da marcha houve vários discursos, entre os quais o de uma jovem norte-americana vítima de estupro, que contrariamente ao que lhe foi recomendado se recusou a praticar o aborto. Destacaram-se na marcha cartazes das instituições Droit de naître (da França), Voglio Vivere (da Itália), Juventude polonesa pela vida (ligada à fundação Padre Piotr Skarga) e SOSLieben (da Alemanha). A federação Pro Europa Christiana também esteve presente, representada pelo Duque Paul de Oldenbug e por diversos membros das instituições que a compõem.

À frente da marcha, um descendente de escoceses [foto 1] animava o ambiente com o aguerrido e marcial som de sua gaita de fole. Os organizadores do evento, todos jovens, resplandeciam com ares de quem combateu o bom combate.

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Apesar da realização em Bruxelas de duas manifestações pró-aborto, cujos organizadores ofereciam lanches e diversões para atrair os transeuntes, os defensores da vida conseguiram reunir um número duas vezes maior de participantes do que no ano anterior.

O encerramento se deu na praça do Palácio da Justiça, onde foram depositadas rosas vermelhas e brancas em homenagem às inocentes vítimas do aborto. No discurso final, Dom André-Joseph Léonard, Arcebispo da Arquidiocese de Malines-Bruxelas [foto 3], ressaltou o engajamento da Santa Igreja na luta contra o aborto e a eutanásia.

Veja:
Revista Catolicismo

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