A Cristandade, modelo ultrapassado ou farol para o futuro?


29/06/2011

Heitor Abdalla Buchaul

A pergunta em epígrafe foi o tema da conferência proferida no último dia 3 de maio pelo Duque Paul de Oldenburg (foto) na sede da Federação Pro Europa Christiana (FPEC), em Bruxelas, de cujo bureau é diretor.

Apesar de toda a crise moral que se alastra sobre o mundo, a idéia de Cristandade tem voltado à tona, reaparecendo até nos discursos de importantes políticos. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por exemplo, durante recente encontro de jovens de seu partido (CDU), aludiu ao fracasso do modelo multicultural alemão e ao fato de que os imigrantes devem ser integrados à sociedade alemã na medida em que a aceitem como cristã.

Foi nessa atmosfera que, estribado nos princípios norteadores da civilização cristã por cuja restauração luta, o Duque de Oldenburg expôs o tema, tendo sido atentamente acompanhado pelo auditório composto por políticos, intelectuais de renome e membros da nobreza européia.

Ilustrando com exemplos atuais o total desvio de rota — ou melhor, o extravio na marcha da outrora grandiosa civilização cristã, após mais de cinco séculos de ofensiva revolucionária —, o conferencista mostrou ao público a necessidade de uma fidelidade integral aos valores recebidos, frutos do sangue preciosíssimo de Nosso Senhor Jesus Cristo, e de como o católico deve honrar seu nome com a militância e o exemplo na vida civil.

O interesse dos presentes deu origem a um grande número de perguntas e intervenções, prolongando a conferência por mais de 30 minutos.

No final, foi servido aos convidados um coquetel nos salões da sede da FPEC, onde muitos continuaram em animada conversa durante mais duas horas.

Veja:
Revista Catolicismo

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