“Dia internacional de combate à Cristianofobia”


11/09/2011

Heitor Abdalla Buchaul

No dia 23 de junho, enquanto uma fina garoa caía sobre Bruxelas, o cenário cinzento foi rompido por um grupo de pessoas com estandartes rubros marcados por um heráldico leão dourado ostentando no peito uma cruz vermelha.

Logo começaram eles a bradar slogans como: “O laicismo dominante quer reduzir os cristãos a cidadãos de segunda classe; aceitaremos essa condição de estrangeiros em nossos próprios países?”

Esse evento teve lugar na Praça Luxemburgo, em frente ao Parlamento Europeu, e foi promovido pela Federação Pro Europa Christiana, sob a direção do duque Paul de Oldenburg.

Para essa campanha, voluntários – a maioria constituída por jovens – distribuíram durante três horas cerca de 2000 folhetos alertando o público sobre a perseguição atualmente movida contra cristãos, tanto no Ocidente quanto no Oriente.

Pedia-se no folheto a instauração do Dia internacional de combate à Cristianofobia, a ser celebrado em 2 de março, dia do assassinato de Shahbaz Bhatti, católico paquistanês e ministro para as Minorias, morto em ódio à fé por islâmicos radicais. A referida Federação está recolhendo adesões com vistas a promover um abaixo-assinado com esse fim.

Fatos como o da paquistanesa católica Asia Bibi — que continua presa em terríveis condições —, assim como os recentes morticínios de cristãos no Iraque e no Egito também foram lembrados; além das constantes blasfêmias, muitas vezes expressas em atos de vandalismo e vilipêndio religioso que vêm ocorrendo no Ocidente. Por exemplo, durante a recente Parada homossexual realizada em São Paulo, quando imagens de santos foram aviltadas.

A reação do público foi muito sintomática: tanto cristãos orientais como ocidentais felicitaram os promotores da campanha. Houve até casos de muçulmanos que chegaram a confessar: “Somos realmente cristianofóbicos”.

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(*) Maiores informações estão disponíveis no site: www.againstchristianophobia.org, onde se pode subscrever uma petição que será enviada a Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas.

Veja:
Revista Catolicismo

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