II Congresso Internacional pela Verdade e Pela Vida


23/12/2011

Edson Carlos de Oliveira


Pe. Paulo Ricardo

Fotos: Diogo Waki

A Human Life International (HLI) promoveu em São Paulo, de 3 a 6 de novembro, no auditório do Colégio de São Bento, o II Congresso Internacional pela Verdade e Pela Vida, que reuniu oradores pró-vida de diversas partes do mundo.

Após a abertura, feita pelo Prof. Felipe Néri, do Colégio São Bento, o Pe. Shenan Boquet, presidente da HLI, alertou os participantes do evento para o fato de que a questão-chave por detrás da “cultura da morte” é a rejeição de Deus e a falta de prática dos Mandamentos. Numa clara referência ao aborto de anencefálicos e à eutanásia, disse que muitas pessoas não são militantes conscientes dessa cultura anti-vida, mas de alguma forma participam dela ao utilizar métodos anticoncepcionais ou ter uma falsa compaixão ao pensar que se pode tirar a vida de quem sofre.

O Pe. Shenan destacou que o controle de natalidade é contrário ao sacramento do matrimônio, tema este que outro conferencista, Matthew Hoffman, correspondente para a América Latina da agência de notícias LifeSiteNews, tratou com mais detalhes. Para Hoffman, a origem do movimento homossexual se encontra no estilo de vida promíscuo entre aqueles que não o são e que excluem da prática sexual a procriação como finalidade primeira. Esse desregramento facilitou o êxito da propaganda homossexual.

A palestra de Mons. Dr. Juan Carlos Sanahuja, formado em jornalismo pela Universidade de Navarra e doutor em Teologia, versou sobre a nova “Religião Universal”, de fundo ecológico, a qual tenta impor uma uniformização política e um mesmo regime de pensamento para todas as nações. “A ética judeu-cristã não poderá ser aplicada no futuro”, diz um documento da OMS (Organização Mundial da Saúde) aludido por Mons. Sanahuja, que surpreendeu o público presente com diversas outras citações extraídas de textos oficiais de órgãos ligados à ONU.

O conhecido Pe. Luis Carlos Lodi, presidente da associação Pró-Vida, de Anápolis (GO), pronunciou excelente conferência sobre os principais erros a serem evitados por aqueles que lutam contra o aborto. Destacou a importância do uso de uma linguagem correta, não utilizando termos próprios aos abortistas. Ele se referiu também às principais armas que devemos utilizar nesse apostolado em defesa da família.

A exiguidade de espaço não permite infelizmente dar o merecido destaque aos demais ilustres oradores. O Dr. Jorge Scala abordou a “ideologia de gênero”; o Dr. Piero Tozzi ressaltou que o termo aborto nunca foi citado em Tratados Internacionais; o Pe. Paulo Ricardo explicou como o marxismo cultural se infiltrou na Igreja; o Sr. Raymond de Souza discorreu sobre os três pontos fundamentais de combate à “cultura da morte”: “rezar, estudar e agir”; e finalmente o Dr. Mario Rojas alertou para a assustadora queda demográfica mundial.

O II Congresso Internacional pela Verdade e Pela Vida atingiu assim seus objetivos de apresentar um panorama completo da “cultura da morte”, salientando como tal “cultura” está ao nosso lado em muitos aspectos e esclarecendo como combatê-la eficazmente.

Veja:
Revista Catolicismo

Topo da Página

 

 

 

 

 

 
Leia Também
50 anos de combate em prol da Santa Igreja
Luiz Nazareno Teixeira de Assumpção Filho
“A mais bela aventura do mundo é a nossa!”
França: 2 milhões de Medalhas Milagrosas
Concerto de trompas de caça
Vitoriosa reação contra a blasfêmia