Transformar-se-á a América Latina na ponta de lança do comunismo gramsciano mundial?
03/05/2005
Boletim Eletrônico de Atualidades
Duas notícias refletem a gravidade da situação. Constituem
um alerta para os caminhos que estão tomando alguns movimentos ditos
sociais, que nada mais são do que pontas de lança e instrumentos
pressão do comunismo de cunho gramsciano, visando incendiar a América
Latina, transferindo para este continente suas fracassadas experiências.
MST dá ao
PCC aulas de como fazer protestos
Segundo noticiado no site
Terra, a Polícia Militar de Dracena (SP)
descobriu, por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça
que, pelo menos um integrante do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem
Terra) do Vale do Paraíba deu várias palestras a membros do
PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa, sobre
como organizar a manifestação de parentes de detentos, no último
dia 18 na Capital do Estado, que reuniu 8 mil pessoas.
Nas escutas, os detentos
também
discutem a respeito de carro de som, camisetas e frases a serem empregadas
durante o protesto.
Evidentemente o MST declarou
desconhecer o fato, cuja gravação,
entretanto, está em poder da Polícia Militar. O MST diz que
desconhece qualquer contato com o PCC, e que veta o contato de qualquer de
seu representantes com facções criminosas e a participação
no crime.
O MST anda de memória curta. O episódio lembra outra notícia
dada recentemente por toda a imprensa na qual se denuncia o treinamento pelas
FARC, de pessoal do MST, para guerrilha, em Pernambuco.
Não há dúvida mais que o MST perdeu toda a noção
do que é e do que não é crime.
Mas vejamos outra notícia
ainda mais esclarecedora.
“Os desafios de Hugo Chavez e o socialismo do Século
XXI”
Segundo relata de Buenos
Aires no site Mídia sem Máscara o
jornalista Sandro Guidalli, o ativista alemão Heinz Dietrich amigo
pessoal de Chavez, foi convidado para pronunciar uma conferência sob
o título acima, pela Associación de las Madres de la Plaza de
Mayo, que teve uma entusiástica platéia composta por admiradores
de Fidel e Chavez.
A
bandeira de Heinz Dietrich |
Relata o articulista: “O professor e ativista alemão, que fala
espanhol de forma fluente, trouxe para a palestra uma pequena bandeira em
que aparece costurado o mapa da América Latina. Os países em
vermelho, destacados do fundo amarelo, representam o eixo comunista formado
desde Cuba, agora passando pela Venezuela e terminando nos quatro países
do Mercosul. De acordo com Heinz Dieterich, nestas nações estão
agora reunidas as esperanças de poder da esquerda latino-americana, “para
surpresa e desgosto dos gringos”. Para o palestrante, o dinheiro do
petróleo poderá ser usado não apenas na compra de armamentos
mas também na manutenção de regimes aliados. “O
comandante Hugo Chávez poderá vender petróleo a preços
mais baixos para aliados estratégicos e assim fazer o que os gringos
sempre fizeram usando seu poder, só que, no caso de Chávez,
de forma muito mais ética, é claro”.Heinz Dieterich disse
que o surgimento de Chávez é a melhor surpresa dos últimos
40 anos. Afirmou que o que se pretende é a instalação
de um novo socialismo, de viés cristão, uma força democrático-participativa
que se contraponha ao capitalismo ditado pela Casa Branca e o FMI. O ativista...ainda
afirmou haver uma rede de universidades no Brasil dispostas a cooperar com
Washington ao lado de perigosos setores católicos da Igreja. A platéia,
neste instante, mostrou-se indignada e apreensiva.” (os negritos são
de nossa Redação).
Como se vê está em marcha uma verdadeira conjuração,
da qual esses duas notícias são exemplos apenas mais recentes,
pelas quais os movimentos ditos sociais pretendem conduzir a América
Latina pelos caminhos de uma revolução cultural para alcançar
o comunismo, que tem em Chavez seu líder, e no MST uma de suas longa
manus. Não deixa de ser curiosa a referência aos “perigosos
setores católicos da Igreja” que provocou a reação
indignada dos presentes. Note-se que o conferencista
não usou “ao lado de perigosos setores da Igreja Católica”,
mas “ao lado de perigosos setores católicos da Igreja”.
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