Por
ocasião da morte e sepultamento de João Paulo II, que se
tornou o principal assunto da mídia mundial, um americano decidiu “fazer
dinheiro” oferecendo em leilão pela Internet uma hóstia
que, segundo alegava, havia sido consagrada pelo falecido Pontífice.
Essa atitude absurda (ou mesmo sacrílega, se a hóstia estivesse
realmente consagrada), provocou justa indignação nos meios católicos.
Especialmente depois que a TFP americana lançou, através de dezenas
de milhares de seus amigos e correspondentes, uma campanha de protesto junto
ao eBay (site de leilões), exigindo fosse suspensa essa ignóbil
oferta. A verdadeira avalanche de protestos instava os dirigentes do eBay a
impedir também a oferta de outros objetos sagrados.
Inicialmente relutante, a direção do eBay afinal decidiu curvar-se
ante o repúdio dos católicos, excluindo futuras ofertas de hóstias
e “outros itens sagrados similares”. Reconhecendo o próprio
erro, na mensagem enviada aos sócios e usuários eles se explicam: “Concluímos
que a venda da Eucaristia e outros itens sagrados similares não é adequada
para o eBay. Por isso ampliamos nossas proibições, e os removeremos
da listagem se futuramente aparecerem”.
Campanhas como essa, além de impedirem um sacrilégio, têm
o mérito inegável de advertir outras pessoas ou entidades sobre
as dificuldades que terão de enfrentar, caso insistam em tripudiar sobre
a fé católica pela conspurcação de objetos sagrados
ou de dogmas da Santa Igreja.
Segundo a agência LifeSiteNews, o caso levanta o problema da leviandade
com que vem sendo distribuída a Sagrada Eucaristia desde as reformas
litúrgicas do final dos anos 60.