“Arte contemporânea” desmascarada em Paris
08/03/2007
Marcelo Dufaur
TFP
francesa promove concorrido
debate
sobre a denominada “arte contemporânea”,
com a escritora Christine Sourgins, conferencista do Louvre
A historiadora
da arte e ensaísta Christine Sourgins |
Paris
- Na cidade da luz, da proporção e da beleza, a agressão
da “arte contemporânea”, toda feita de trevas, estridências
e horror, é objeto de uma apaixonada controvérsia e de uma recusa
nos melhores ambientes. A conferência da historiadora da arte e ensaísta
Christine Sourgins, sobre “A arte contemporânea face à arte”,
na sede da TFP francesa, foi prova disso. A incisiva e substanciosa palestra
cativou o público, que se apinhou até no último centímetro
do local para ouvir a conferencista. Com charme e inteligência, ela desmontou
a “arte contemporânea” enquanto expressão dos males
de nossa época e eco nauseabundo do demônio.
aspecto
da assistência |
Quem, no momento da conferência, ingressasse naquela sede, poderia imaginar-se
a bordo de um vôo superlotado de Ryanair. Até o fotógrafo
penou para tirar uma imagem que desse idéia do número de pessoas
presentes em salas, corredores e até atrás da conferencista.
Ao final, o público em geral, especialmente os jovens, ainda detiveram
Mlle. Sourgins por mais de uma hora, para dedicatórias.
A especialista na História da Arte já é conhecida dos
leitores de Catolicismo através de artigo do renomado engenheiro paulista
Adolpho Lindenberg [edição de janeiro/2006]. Ela desfez miragens
da moda e mitos da mídia sobre essa escola niilista do anti-belo. O
que há por trás da concepção de um prédio
como o Centre Beaubourg, devotado à arte moderna e contemporânea?
Ele exibe agressivamente seus encanamentos, como um corpo virado ao avesso
que mostra suas entranhas. Na perspectiva da “arte contemporânea”,
trata-se de uma imagem incompleta de um mundo invertido, sem Deus nem regra,
portanto sem beleza, mas afinado com o caos hediondo dos abismos infernais.
A verdadeira arte, o bom gosto e a tradição francesa repelem
tais torpezas.
As faiscantes perguntas
do auditório e as respostas da conferencista
patentearam o quanto a Revolução Cultural — da qual a "arte
contemporânea" é um mero agente — está longe
de ter conquistado parisienses que amam esta magnífica capital da cultura
e da civilização ocidental e cristã.
Veja:
http://www.catolicismo.com.br/
|