Estudantes repudiam presença do presidente iraniano nos EUA


12/11/2007

Francisco J. Saidl

A Columbia University abriu as portas para um inimigo declarado dos Estados Unidos, o presidente do Irã. Milhares de universitários e a TFP norte-americana protestaram veementemente

Numa decisão controvertida, o reitor da Universidade Columbia, em Nova York, Lee C. Bollinger, convidou o presidente do Irã, Mohamed Ahmadinejad, para uma conferência naquele estabelecimento de ensino superior.

Se estivéssemos nos tempos da guerra do Vietnã, Ahmadinejad teria sido recebido por agitadores pacifistas e anti-americanos e teria saído coberto de prestígio pela mídia. Porém, ocorreu o contrário. Os estudantes foram em massa protestar contra a presença de um inimigo declarado dos Estados Unidos, o que gerou repercussão internacional. Devido às reações da juventude americana, o próprio reitor, que teve a infeliz idéia de fazer o convite, mudou de posição e o tratou de “ditador cruel e mesquinho”. Ahmadinejad não recuou e repetiu seus costumeiros desaforos.

A Sociedade Americana de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) protestou veementemente, levando ao público diversas ponderações num comunicado distribuído na entrada daquela famosa Universidade.

Do comunicado, destaco um trecho: “Só o fato de nossos soldados estarem sendo mortos no Iraque e Afeganistão, por terroristas islâmicos que recebem armas e munições do Irã, seria suficiente para negar este convite ao presidente iraniano. Contudo, há uma razão mais importante para opor-se a esta conferência: suas palavras não ficarão confinadas às paredes desta Universidade. Elas ecoarão pelo mundo, a mídia internacional se incumbirá de difundi-las. Também a poderosa máquina de propaganda iraniana mostrará ao mundo que o presidente iraniano tem voz numa famosa universidade americana. Dentro do próprio Irã o evento servirá eficazmente para desmoralizar e silenciar a reação democrática contra o regime. [...] Nosso amor pelos Estados Unidos, o senso de honra e o sacrifício heróico de nossos soldados, lutando no Iraque e Afeganistão, não nos pedem senão rejeição e protesto categóricos”.

Veja:
http://www.catolicismo.com.br/

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