Vitoriosa reação contra a blasfêmia
20/01/2005
Martin Jorge Viano
Repugna
ao nosso amor filial a Nossa Senhora descrever o que abaixo vem
narrado, mas é indispensável fazê-lo
para se compreender a extrema gravidade do ocorrido e a eficaz reação
da Fundação Argentina de Amanhã
Antonio
Gasalla, conhecido comediante argentino da América-TV,
protagonizou, disfarçado de mulher, um sketch durante o qual falou de sua
defecação como se tivesse a forma de uma imagem da Virgem Santíssima. Atraídos
pelo “milagre”, “peregrinos” ajoelham diante dos imundos dejetos, rezam
o Rosário, acendem velas e agradece favores recebidos!
Artigo do jonal "La Nación" - 15/11/04
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A
Fundación Argentina del Mañana (FADM) reagiu imediatamente e despertou um movimento
que alcançou profunda repercussão. Por sua iniciativa, quatro distintas e valentes
senhoras denunciaram os fatos em uma carta difundida pela Agencia Informativa
Católica Argentina (AICA). Após mencionarem a atuação movida pela Fundação,
ante a Câmara Argentina de Anunciantes e os patrocinadores do programa televisivo,
elas concluíam com a pergunta: “A Virgem Maria não tem mais filhos dispostos
a reparar publicamente tamanha ofensa?”
Sim,
teve. A reação foi imediata e cresceu com o passar dos dias: cartas de
leitores; pedidos ao Comitê Federal de Radiodifusão (COMFER) — organismo
oficial de controle televisivo — para que punisse exemplarmente os responsáveis;
espontâneos atos públicos de piedade em honra de Nossa Senhora e repudiando
a blasfêmia.
Um
editorial do diário “La Prensa”, de Buenos Aires, condenou a injúria contra
a Santíssima Virgem e a fé católica, afirmando que Antonio Gasalla havia
praticado “um ato absolutamente reprovável, mesmo para aqueles que estão
dispostos a admitir as insolências e agravos que nos tem imposto a telinha”.
A
repercussão transpôs as fronteiras argentinas. A esse respeito, ACI Prensa
do Peru difundiu nota pela Internet; e nos Estados Unidos foi tema de reportagem
do programa Fim de semana, de María Nelly Collazos, da conhecida rádio
“EWTN”.
* * *
Alertados
por centenas de cartas e mensagens via e-mail, enviadas pela Fundación
Argentina del Mañana a seus aderentes, os anunciantes adotavam medidas
eficazes.
A
Câmara Argentina de Anunciantes enviou uma circular a todos seus associados,
com a cópia da carta de autoria da Fundação. As empresas que sustentavam
o programa com propagandas comerciais ordenaram, umas após outras o cancelamento
dos contratos publicitários, comunicando que haviam sido surpreendidas
pelo conteúdo da emissão, com a qual estavam em completo desacordo.
Finalmente,
América–TV, a produtora Publicidad Estática Internacional e o próprio comediante
não tiveram outra saída — para evitar o fechamento do programa — senão
dar meia-volta e desculpar-se de vários modos. E isso foi noticiado em
diversos artigos, como os publicados nos diários “Clarín” e “La Nación”
(14 e 15 de novembro), de Buenos Aires.
Os
responsáveis pelo canal afirmaram que o autor da montagem do blasfemo e
repugnante sketch tinha sido despedido, e que não tiveram intenção
de “ofender uma crença”.
* * *
Ainda
que somente Deus julga as intenções, não resta dúvida de que América–TV passou
recibo dos enérgicos protestos e voltou atrás.
Os
fatos deixaram uma lição — e esperamos que não se esqueçam — a todos os
meios de comunicação: não se brinca com a fé, e sobretudo com nossa excelsa
Mãe, a Santa Mãe de Deus.
Veja:
http://www.catolicismo.com.br/
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