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WASHINGTON DC, 2006-11-03
(ACI).- A Presidente da associação
americana Concerned Women for America (CWA), Wendy Wright, denunciou que
a histórica votação que na semana passada conseguiu
abolir o aborto na Nicarágua, tentou de ser detida por agentes das
Nações Unidas (ONU). Wendy Wright afirmou que "apesar
de que grupos feministas radicais e oficiais de Nações Unidas
terem tentado pressionar alguns líderes nicaragüenses para cancelar
a votação, a população foi massivamente às
ruas para apoiar a supressão do aborto na Nicarágua".
Entretanto, a representante
do CWA fez notar que esta interferência
dos agentes da ONU, contrasta com seu silêncio diante das denúncias
contra um conhecido líder sandinista ex-presidente desta nação,
a quem se acusa de ter abusado sexualmente de sua enteada.
Wendy Wright assinalou
também que "os agentes da ONU abusaram
claramente de sua posição para impor sua ideologia em sociedades
democráticas, inclusive quando as mulheres de tais sociedades se opuseram
veemente à interferência da ONU nesta votação
livre de um país soberano como a Nicarágua".
A representante da
CWA explicou que a carta enviada pela CEDAW, organismo das Nações Unidas que busca eliminar toda forma de discriminação à mulher,
omitiu-se sobre os acordos internacionais e os dados médicos sobre
o aborto, e chega a afirmar que o "direito à vida" implica
o direito ao aborto.