Governo Polonês rejeita pedido para proibição total do aborto

LifeSiteNews.com
09/11/2006

Gudrun Schultz

Varsóvia, Polônia – O governo da Polônia rejeitou os pedidos para a proibição total do aborto no país, a despeito dos esforços da Liga de Famílias Polonessas para introduzir uma lei que oferecesse proteção aos nascituros em todas as circunstâncias, incluindo casos de estupro e risco de vida da mãe.

Os irmãos Lech e Jaroslaw Kaczynski, que juntos lideram o governo conservador em coalisão com a Liga, disseram em reportagem à TVNZ.com em 28 de Outubro que não vão querer retomar a questão do aborto. [sic] "Eu sou a favor de manter o status quo", afirmou o presidente Lech Kaczynski. "O que alcançamos em matéria de aborto 13 anos atrás está bom". Jaroslaw Kacsynski, Primeiro Ministro da Polônia, concordou, dizendo que ele gostaria de evitar outra polemica sobre o tema.[sic]

A Liga de Famílias Polonesas formou uma coalisão com o governo dos Kaczynskis em Maio p.p. A Liga, entretanto, tem reivindicado uma mudança constitucional que permita uma proibição total do aborto, incluindo abortos em casos de estupro, incesto e graves riscos pré-natais. Em casos de gravidez resultante de estupro, "uma criança não deveria ser punida pelo crime de seu pai", disse à Reuters a deputada da Liga Marek Kotlinowski.

A Polônia é uma dos poucos países Europeus que ainda oferecem uma proteção significante à vida do nascituro, juntamente com a Irlanda e com a ilha de Malta. O país tem sofrido uma pressão enorme da União Européia para liberalizar suas leis de aborto, mas até agora a liderança do país tem resistido às diretivas da UE nesse assunto.

Fonte LifeSiteNews.com

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