Monstruosidade
23/09/2005
Boletim Nascer é um direito
Mais uma monstruosidade
da indústria da morte contra nascituros e recém
nascidos:
O Governo dos Países Baixos quer que os bebês nascidos com doenças
incuráveis, sejam legalmente assassinados através da eufemística “morte
assistida” ou eutanásia.
Holanda estuda
legalizar
a eutanásia de bebês
Segundo a Agência ACI, o Governo dos Países Baixos procuraria
agora que os bebês nascidos com doenças incuráveis, sejam legalmente
assassinados através da eufemística “morte assistida” ou
eutanásia.
Atualmente, a eutanásia de bebês está penalizada como
crime. Contudo, um grupo de pediatras do hospital de Groningen publicou recentemente
que médicos holandeses praticaram durante os últimos sete anos
a eutanásia em 22 bebês com espinha bífida sem que os casos
tenham sido perseguidos pela justiça.
Espinha bífida é uma das lesões congênitas mais
comuns da medula espinhal e é causada pelo fechamento incompleto do
canal vertebral (coluna vertebral). Quando isso acontece, o tecido nervoso
sai através desse orifício, formando uma protuberância
mole, na qual a medula espinhal fica sem proteção. (cfr Marta
Aoki* Mielomeningocele ou espinha bífida – em entreamigos.com.br)
Segundo o jornal vespertino
Handelsblad, os pediatras do Hospital Universitário
de Groningen lançaram, no início de 2005 a proposta de criar
um protocolo nacional sobre a aplicação da eutanásia em
recém-nascidos. Os casos de espinha bífida são, portanto,
meros pretextos para que se aplique a morte por determinação
médica, com consentimento de parentes. O que está em questão é que
esse direito só é de Deus. O Papel da medicina é curar
e salvar a vida. Usando de argumentos sentimentais, o que os médicos
da morte procuram fazer é antecipar-se ‘a determinação
de Deus e seus desígnios para aquela criatura.
Entrando em vigor a aplicação deste protocolo, eliminar-se-ia
a possibilidade de que os médicos que pratiquem uma eutanásia
a um recém-nascido, possam ser acusados de assassinato, único
dique que lhes mantêm afastados da prática desse delito monstruoso.
A atual lei holandesa de
eutanásia, não estipula a possibilidade
de que os recém-nascidos sejam receptores da chamada “morte assistida”,
já que exige, entre outras condições, que seja o paciente
quem a solicite pessoal e reiteradamente. A eutanásia só é possível
como procedimento legal em pessoas maiores de 16, e em casos excepcionais em
maiores de 12 anos. No ano passado se registraram 1886 casos de eutanásia
na Holanda. E era de se esperar que novos passos viessem a ser dados rumo ‘a
morte, por parte daqueles que tudo devem fazer para preservar a vida. Até por
dever de ofício, além das razões éticas ou morais.
De 1997 a 2004, 22 bebês nos Países Baixos foram submetidos à eutanásia.
Fechando os olhos para esses crimes, A Procuradoria do Estado justificou, nas
correspondentes investigações, que os médicos tinham cumprido
com os critérios e requerimentos exigidos, evitando assim a intervenção
judicial.
Os médicos holandeses querem que o protocolo sirva de marco para praticar
a eutanásia em bebês que padeçam de uma enfermidade “insuportável” e
incurável; com a consulta de um segundo médico e o consentimento
dos pais.
Para o Presidente da Câmara Federal de Médicos, Jörg-Dietrich
Hoppe, esta tentativa “comprova a ‘teoria da ruptura do dique’.
Abrir-se-ão as portas para assassinatos em massa de bebês indefesos.
Mais uma monstruosidade
neste mudo tresloucado! Veremos proximamente em diversos outros países a mesma tese ser seguida. É inevitável,
se nos acomodarmos. É preciso por um basta nessa indústria da
morte!
*Marta Aoki - Terapeuta
ocupacional do REATA - Laboratório de Estudos
em Reabilitação e Tecnologia
Assistiva do Centro de Docência e Pesquisa em Terapia Ocupacional- Faculdade
de Medicina - Universidade de São Paulo.
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